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Portugal é o segundo pior da Europa a dar resposta a doentes não-COVID, diz relatório

Um relatório da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (EUROFOUND) mostra que desde o início da pandemia, 21% dos europeus faltaram (ou viram ser adiada) a pelo menos uma consulta ou tratamento. Os países com maiores taxas de atos médicos prejudicados na União Europeia foram a Hungria (36%), Portugal (34%) e a Letónia (29%).

O mesmo relatório mostra também que os portugueses estão entre os mais insatisfeitos com os apoios governamentais.

A pandemia em Portugal causou, diretamente e até ao momento, a morte de cerca de 17 mil pessoas e levou a que milhares de doentes tivessem de ser colocados em cuidados intensivos. No entanto, a sobrecarga do Serviço Nacional de Saúde teve outro impacto: a incapacidade de responder às necessidades da população com outras patologias não-COVID, tal como a Ordem dos Médicos tem vindo a alertar insistentemente. O flagelo de deixar doentes para trás motivou a criação da iniciativa Saúde em Dia que, no dia de 7 julho, constrói mais uma etapa com a apresentação de dois estudos importantes para o setor.

Os dados do relatório em análise foram recolhidos entre fevereiro e março, meses em que Portugal esteve confinado.

O relatório da EUROFOND mostra ainda que Portugal é quarto país onde mais pessoas têm desejo de serem vacinadas, atrás da Irlanda, Dinamarca e Malta. Mais de 80% dos portugueses dizem que é “muito provável” ou pelo menos “provável” virem a ser vacinados. E apenas 11% afirma ser “pouco provável” ou “nada provável” virem a ser vacinados.

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