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As dificuldades relacionadas com a perda de autonomia dos cuidados primários, a saída de profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a falta de atratividade causada por condições de trabalho inadequadas e muitas vezes precárias, horários excessivos que resultam em pouca flexibilidade entre a vida profissional e pessoal dos médicos e salários desajustados foram algumas das questões abordadas pelo Bastonário da Ordem dos Médicos na sessão de abertura das Vªs Jornadas do Internato de Medicina Geral e Familiar da região de Lisboa e Vale do Tejo. Carlos Cortes destacou ainda a necessidade de medidas urgentes para atrair e reter talento no SNS, através de projetos diferenciadores que sejam aliciantes para os jovens especialistas. Também reforçou a importância de uma medicina de proximidade, onde a relação médico-doente tem, nos dias de hoje, um papel cada vez mais importante, tendo em conta os contextos sociais da população e dos desenvolvimentos tecnológicos, por exemplo o aumento do uso da inteligência artificial na área da saúde. Organizadas por médicos internos de Medicina Geral e Familiar, por iniciativa da Coordenação do Internato de MGF de LVT, as jornadas decorreram esta semana e mobilizaram mais de 400 profissionais médicos internos e especialistas em diversas áreas da Medicina, contando com 6 mesas redondas e 12 workshops.

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