V Jornadas do Internato de MGF de Lisboa e Vale do Tejo
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As dificuldades relacionadas com a perda de autonomia dos cuidados primários, a saída de profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a falta de atratividade causada por condições de trabalho inadequadas e muitas vezes precárias, horários excessivos que resultam em pouca flexibilidade entre a vida profissional e pessoal dos médicos e salários desajustados foram algumas das questões abordadas pelo Bastonário da Ordem dos Médicos na sessão de abertura das Vªs Jornadas do Internato de Medicina Geral e Familiar da região de Lisboa e Vale do Tejo. Carlos Cortes destacou ainda a necessidade de medidas urgentes para atrair e reter talento no SNS, através de projetos diferenciadores que sejam aliciantes para os jovens especialistas. Também reforçou a importância de uma medicina de proximidade, onde a relação médico-doente tem, nos dias de hoje, um papel cada vez mais importante, tendo em conta os contextos sociais da população e dos desenvolvimentos tecnológicos, por exemplo o aumento do uso da inteligência artificial na área da saúde. Organizadas por médicos internos de Medicina Geral e Familiar, por iniciativa da Coordenação do Internato de MGF de LVT, as jornadas decorreram esta semana e mobilizaram mais de 400 profissionais médicos internos e especialistas em diversas áreas da Medicina, contando com 6 mesas redondas e 12 workshops.
Internato Médico 2025: Vagas não preenchidas expõem crise estrutural nas especialidades fundamentais do SNS
Os dados do Concurso do Internato Médico de 2025 revelam um agravamento de vagas não preenchidas em especialidades essenciais do Serviço Nacional de Saúde.
Pode consultar aqui todas as edições da Revista da Ordem dos Médicos (ROM), publicação de atualidade onde damos frequentemente a conhecer exemplos de inovação, ética e humanismo dos nossos médicos.