O mais recente concurso destinado à colocação de especialistas em Medicina Geral e Familiar ficou aquém das expetativas. Mais de 180 lugares não foram ocupados, com a situação mais grave a verificar-se na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Das 230 vagas abertas para médicos de família nos centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo, apenas 102 foram ocupadas. Este é um cenário que já se tinha verificado em concursos anteriores. A região de Lisboa vai continuar a lidar com uma grave carência de médicos de família, que, neste momento, afeta mais de 600 mil habitantes.

Também no Alentejo (26 vagas) e Algarve (28), ficaram lugares por ocupar. Ambas as regiões registaram uma taxa de preenchimento inferior a 60%. Apenas o Norte teve resultados em sentido inverso, alcançando 100% de ocupação das 88 vagas disponíveis. A região Centro conseguiu ocupar 85% das vagas.