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Ser médico é ter compaixão!

Antes de terminar esta visita à Região Autónoma da Madeira, Carlos Cortes teve oportunidade de participar na receção aos novos médicos internos, que teve lugar na  sede deste Conselho Médico no Funchal. O responsável máximo pelos destinos da OM começou por agradecer a presença do Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil da Madeira, Pedro Ramos, com quem havia reunido horas antes. Ao representante político, Carlos Cortes agradeceu o reconhecimento da importância da formação médica que a sua presença neste evento traduz. Enalteceu igualmente “a colaboração estreita e leal do Conselho Nacional do Internato Médico”, na pessoa do seu presidente que acompanhou toda a deslocação à Madeira. Depois de sentidos agradecimentos e elogios a toda a equipa do CMRAM e ao diretor clínico do SESARAM, Júlio Nobrega, as palavras do bastonário foram de reconhecimento do papel fundamental do médico na sociedade. Carlos Cortes frisou a “enorme responsabilidade” dos orientadores de formação, mas também dos médicos que “trabalham para os outros tantas vezes com sacrifício pessoal”, assim como a importância da formação contínua e da esperança “nas novas gerações”, detentoras do futuro.  Aos jovens pediu: “Exijam condições para serem bons médicos!” “Podem ser ótimos profissionais, mas se não puserem em prática o afeto, o carinho, a ligação com os vossos doentes, jamais serão médicos”, um espaço de humanismo que a tecnologia nunca ocupará. “O que têm que aperfeiçoar é saber ser médicos, e ser médico é ter compaixão, nunca se esqueçam disso”.

A sessão começou com a intervenção de Gil Bebiano, presidente do Conselho Médico da Região Autónoma da Madeira, que frisou a importância de formar os mais jovens nomeadamente porque serão eles “quem nos vai tratar”. Já o presidente do Conselho Nacional do Internato Médico, João Carlos Ribeiro, procurou motivar os jovens colegas, convidando-os a criar as suas próprias oportunidades, sem nunca desistirem dos objetivos.

A jovem médica interna Mónia jardim dirigiu-se aos seus pares pedindo-lhes que sejam resilientes e recordando-lhes que é entre estes jovens que estão a/o próxima/o bastonária/o, o/a próximo/a ministro/a da Saúde

Já Paulo Simões, presidente do Conselho Regional do Sul, enalteceu o que encontrou durante esta visita e que lhe trouxe renovada “esperança no futuro do SNS”: “o entusiasmo daqueles que são neste momento os vossos mentores”, “e isso, para mim, é o elemento mais importante que podemos ter quer em relação à qualidade da prestação de cuidados, quer em relação à qualidade da formação”.