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Recomendações para mitigar infeções respiratórias em pediatria

O Colégio da Especialidade de Pediatria da Ordem dos Médicos enumerou um conjunto de recomendações para reduzir as infeções respiratórias em crianças. Os conselhos e alertas foram feitos em comunicado da Ordem dos Médicos enviado à comunicação social no dia 23 de dezembro.

Depois de alguns anos com restrições devido à pandemia, o Colégio da Especialidade de Pediatria considera que “este Inverno as crianças estão mais suscetíveis aos agentes habituais de infeção”. Os médicos pediatras, apesar de fazerem a ressalva de que o risco infeccioso nos meses mais frios é “incontornável”, notam que “medidas de prevenção geral e tratamento sintomático poderão ajudar a ultrapassar esta fase do ano com menos necessidade de recurso a cuidados de saúde e menos complicações”.

Entre as recomendações feitas para reduzir o risco de ocorrência de infeções respiratórias estão: evitar exposição de crianças a ambientes poluídos, especialmente de fumo de tabaco; evitar contacto próximo com pessoas com infeções respiratórias em curso; não levar crianças sintomáticas para escola ou infantário e notificar os educadores dessa situação para alertar os pais de outras crianças potencialmente expostas.

O Colégio de Pediatria aconselha a serem respeitadas “cuidadosamente as regras de prevenção de infeções, tais como os cuidados de ‘etiqueta respiratória’ e a manter distanciamento prudente sempre que necessário”, assim como “evitar transitar de ambientes muito quentes para o frio exterior sem proteção adequada.”

Sempre que existam sintomas de infeções respiratória em crianças, o Colégio de Pediatria recomenda alguns cuidados de primeira linha como o cuidado de higiene de mãos, medidas de etiqueta respiratória e evitar a presença em locais de elevada concentração de pessoas em ambientes fechados.

A especialidade da Ordem dos Médicos alertou ainda que, em caso de sintomas agudos, deve contactar-se preferencialmente o médico assistente e proceder à hidratação adicional, de forma a facilitar a fluidificação de secreções e compensar as perdas de transpiração pela febre.

Estas e outras medidas podem reduzir o risco de infeção e evitar deslocações às urgências pediátricas, ainda que não evitem a sua ocorrência, avisou a Ordem dos Médicos.