Dirigindo-se aos colegas que iniciaram o seu internato, o Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes referiu alguns desafios da profissão, nomeadamente a integração da Inteligência Artificial e o novo papel que os médicos irão assumir. Lembrando que “as novas tecnologias têm que ter o seu espaço, mas os médicos devem manter o seu papel central (…) nomeadamente para a humanização da saúde”. “Não nos podemos distrair do que e verdadeiramente importante”: “a pessoa que nos lança o apelo, o pedido de ajuda; a pessoa que entrega a sua vida nas nossas mãos”. Esta é, para Carlos Cortes, a reserva suprema da profissão médica, a base do pilar que é a relação médico-doente.
O Bastonário falava aos médicos internos na Sub-Região do Oeste, encontro em que interveio Filipa Fixe, autora e coautora de várias publicações em jornais e em conferências internacionais nas áreas da bioeletrónica biomedicina, biotecnologia, educação e ehealth que trouxe a sua visão de que a IA está a revolucionar os cuidados de saúde e a gestão económica das unidades hospitalares, numa conferência que fez parte desta receção aos novos internos. Estiveram ainda presentes o Presidente do conselho regional do Sul da OM, Paulo Simões, e vários elementos da direção da Sub-Região do Oeste.