Os Prémios Maria de Sousa foram entregues a cinco investigadores, numa estreita colaboração entre a Ordem dos Médicos e a Fundação BIAL. Novas possibilidades de diagnóstico do cancro gástrico, estratégias para retardar o envelhecimento, vacinas para combater o cancro colorretal e novos caminhos no estudo da doença de Parkinson foram os temas dos projetos vencedores da edição de 2025.

Ao todo, cinco investigadores científicos foram galardoados pelos seus projetos na área das Ciências da Saúde, nos Prémios Maria de Sousa — médica e investigadora portuguesa, uma das personalidades mais influentes da Ciência em Portugal, estimada pela sua dimensão humana e para sempre ligada ao avanço da Medicina e da Ciência no nosso país.

Neuza Domingues, Bruna Meira, Ângela Fernandes, Diogo Reis Carneiro e Catarina Lopes foram os vencedores, numa cerimónia que decorreu na biblioteca da Ordem dos Médicos.

Na abertura da sessão, o presidente da Fundação BIAL, Luís Portela, relembrou a amizade que tinha com Maria de Sousa, referindo que “quem a conheceu sabe o enorme prazer que ela tinha em apoiar os jovens com vocação para a investigação científica a desenvolverem, com satisfação pessoal, uma carreira focada nos mais elevados níveis de qualidade, sem tabus, sem fronteiras”.

Já Rui Costa, presidente do júri, destacou a quantidade de candidaturas recebidas e a dificuldade em selecionar, de entre tantos projetos interessantes, os premiados, realçando o caráter de continuidade que os prémios promovem, por permitirem e incentivarem os candidatos a concorrer em diferentes anos.

O Bastonário da Ordem dos Médicos deu as boas-vindas a todos à instituição, glorificando a missão notável dos prémios em impulsionar o avanço do conhecimento científico em áreas cruciais da ciência e da saúde. Carlos Cortes apontou a investigação como “um motor de esperança que transforma a inquietação em conhecimento” e destacou que o trabalho dos jovens investigadores “alarga o campo do possível”.