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Prémio Maria de Sousa 2022: comemorar a ciência e a investigação

“Hoje comemoramos a ciência e a investigação … e comemoramos um grande mestre que aliou investigação ao humanismo, conhecimento ao ensino, alegria de viver ao espaço das artes”, enquadrou o bastonário Miguel Guimarães na cerimónia de entrega dos prémios Maria de Sousa que teve lugar no dia 14 de novembro de 2022. Além de parabenizar as vencedoras, Miguel Guimarães evidenciou o valor da ciência nas suas várias vertentes, incluindo a dinamização da economia, mas sempre sem esquecer as pessoas. O representante dos médicos exaltou a que se olhe “para a saúde e ciência como ativos estratégicos para afirmação da marca de Portugal no mundo, o que implica investir no que de mais precioso temos: as pessoas”, concluiu, anunciando a continuidade do prémio Maria de Sousa para 2023.
Luís Portela, presidente da Fundação BIAL, referiu como Maria de Sousa “marcou profundamente a fundação e deixou em cada um de nós um amigo”, explicando ser essa uma das razões pelas quais “estamos aqui em parceria com a ordem dos médicos a distinguir jovens cientistas e a ajudá-los a desenvolver as suas carreiras e a ganharem mundo como Maria de Sousa sempre pugnava”. Às vencedoras desejou que sejam felizes na concretização deste prémio e numa carreira cientifica verdadeiramente útil às pessoas.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, que também esteve presente e entregou um dos prémios, destacou a importância de Maria de Sousa para a ciência nacional, afirmando que a investigação científica desenvolvida pela imunologista “deve ser preservada e continuada”.
Sobre as premiadas, Elvira Fortunato destacou como “o prémio que hoje recebem prova que a investigação científica desenvolvida por Maria de Sousa marcou, marca e marcará a imunologia, e outras áreas do conhecimento, em termos nacionais e internacionais”.
A segunda edição dos Prémios Maria de Sousa distinguiu:
• Carina Soares Cunha, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS), U. Minho, pelo projeto Identificação de grupos neuronais do núcleo accumbens envolvidos em aprendizagem associativa;
• Sandra Tavares, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto – Associação (i3S), pelo projeto Identificação dos componentes de reciclagem proteica que controlam a formação de metástases cancerígenas;
• Ana Melo, da Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e Desenvolvimento (IST-ID), pelo projeto Monitorização das espécies secretadas não-convencionalmente da proteína tau: implicações na progressão das tauopatias;
• Ana Rita Queiroz da Cruz, da Champalimaud Research/Systems Oncology, Fundação Champalimaud, pelo projeto Vesículas extracelulares tumorais neutralizam IFN? como forma de evadir a imunidade antitumoral e imunoterapia;
• Daniela Rodrigues, do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Universidade de Coimbra, pelo projeto UPSEE HEALTH – Experiência sensorial dos espaços urbanos e o impacto na saúde.