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OM congratula-se com maior justiça no acesso à especialidade

Depois do início do processo de substituição do (esgotado modelo do) Exame Harrison em 2017, a Ordem dos Médicos congratula-se agora com o bom resultado das negociações para a implementação de uma fórmula de normalização de notas entre estudantes de medicina. O despacho que oficializa a sua implementação foi publicado em setembro e resultou de um processo negocial com o Ministério da Saúde que envolveu a ANEM – Associação Nacional de Estudantes de Medicina e a OM. A Ordem defendia, há muito, esta solução. “É uma grande mais valia para a justiça do processo de acesso à especialidade”, considera Miguel Guimarães, satisfeito com a publicação deste despacho.

A falta de normalização de notas entre faculdades era uma das questões que ensombrava o percurso dos estudantes de medicina – a par do exame Harrison – pois, dadas as diferenças de metodologia na atribuição de classificações entre escolas, existiam muitas injustiças relativas. Com a aplicação da fórmula consegue-se um processo mais justo em que todos os candidatos começam o seu percurso em igualdade de oportunidades, eliminando-se uma certa subjetividade indesejável no acesso ao internato médico.

A Ordem dos Médicos esteve diretamente envolvida na proposta de normalização estatística efetuada ao Ministério da Saúde, do Ensino Superior e para a Administração Central dos Serviços de Saúde, apoiando desde o primeiro momento a proposta que a ANEM elaborou, a qual teve também o apoio das 8 escolas de medicina nacionais. Essa foi a fórmula agora implementada, com ligeiras alterações. O Despacho n.º 8539-B/2018 aprova os processos que procedem à normalização das classificações finais, entre as escolas médicas, obtidas na licenciatura ou no mestrado integrado em medicina, para efeitos de aplicação no procedimento concursal de ingresso no Internato Médico.