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Número de vagas para 2023 vai aumentar

Foi na sessão de encerramento da 10ª edição do Congresso Nacional de Estudantes de Medicina (CNEM) que o ministro da Saúde adiantou que o número de vagas para as especialidades em 2023 vai ser “bastante superior” às 1.500 do ano anterior, de forma a garantir acesso à formação especializada a todos os médicos em 2022.

Manuel Pizarro relembrou que ao longo dos anos em que Miguel Guimarães tem sido bastonário da Ordem dos Médicos, “os números de vagas para a formação especializada aumentaram, em números redondos, em cerca de 1.500 vagas”.

Miguel Guimarães, também presente na sessão de encerramento, confirmou que o número de vagas para 2023 vai ser “generoso” e que vai permitir que todos os médicos entrem numa especialidade, garantido ao mesmo tempo que a qualidade da formação se mantêm intacta.

“Ainda vão sobrar vagas para médicos estrangeiros”, acrescentou Miguel Guimarães, que tal como frisou o ministro da Saúde, procurou sempre estar disponível para o diálogo de forma a auxiliar a tutela da melhor forma.

Este aumento sustentado, mantendo a qualidade da formação e da medicina, é uma das principais “bandeiras” do trabalho da Ordem dos Médicos nos últimos anos, fruto da articulação entre bastonário e Colégios da Especialidade.

Manuel Pizarro recordou que Portugal “durante alguns anos” não teve capacidade para garantir vagas a todos os médicos que se queriam formar, mas admite que o diálogo com a Ordem dos Médicos, que felizmente tem sido possível, tem sido muito profícuo”, frisou o ministro.

“Os problemas da formação dos profissionais não é a Ordem dos Médicos que os vai resolver, nem é o Estado que os vai resolver. Vamos resolvê-los em conjunto, ou não os vamos resolver. Não vejo outra forma disto funcionar”, concluiu.

Tal como tem vindo a ser referido nos últimos tempos, no que toca ao acesso dos médicos à formação especializada, a Ordem dos Médicos apenas verifica se as vagas dispõem das condições necessárias para uma formação adequada, propondo um número que depois é decidido pelo organismo do Ministério da Saúde com essa competência.