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Não há liberdade sem saúde: OM alerta para as prioridades do sistema de saúde

Na reunião com a nova Ministra, Carlos Cortes defendeu áreas prioritárias como a implementação da nova carreira médica e o respeito pela progressão profissional, a necessidade de avaliação das Unidades Locais de Saúde como modelo organizativo e o pacote de medidas que a Ordem dos Médicos está a preparar no sentido de ajudar o Ministério da Saúde a resolver o problema das urgências, foram algumas das questões abordadas neste encontro com Ana Paula Martins.

Especificamente sobre as ULS, a Ordem considera “lamentável não ter havido nenhuma avaliação prévia” nem “nenhuma preparação numa das mais importantes reformas” do Serviço Nacional de Saúde, mencionou Carlos Cortes ao ser interpelado pela imprensa. A delegação da OM, liderada pelo Bastonário entregou à nova Ministra da Saúde um documento com as seis prioridades essenciais para os próximos 60 dias. Este documento resume as medidas que a instituição considera que têm que ser imediatamente avaliadas, analisadas e implementadas para defesa da qualidade da medicina praticada no nosso país e traduz a intenção da OM de colaborar para “melhorar a capacidade de atração e fixação de médicos no Serviço Nacional de Saúde”.

Numa semana em que se assinala os 50 anos do 25 de Abril, a Ordem dos Médicos lançou ontem nas redes a campanha: “não há liberdade sem saúde”, reconhecendo como o Serviço Nacional de Saúde é um elemento essencial da concretização do direito à saúde e, portanto, um dos pilares da nossa democracia.