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João de Deus distinguido como um dos Mais Influentes do mundo no setor da Saúde

O médico João de Deus, membro do Conselho Nacional da Ordem dos Médicos e presidente da Associação Europeia dos Médicos Hospitalares, integra a lista das 100 personalidades Mais Influentes da Saúde a nível mundial, organizada pelo Grupo Mídia. O oftalmologista recebeu a distinção, na categoria Associações e Federações, em Düsseldorf, na Alemanha. Em 2018, vai coordenar na Europa a criação de uma academia inovadora na área da certificação e formação em liderança clínica.

João de Deus recebeu em Düsseldorf, na Alemanha, o galardão de Personalidade Mais Influente do setor da Saúde, a nível mundial, na categoria ‘Associações e Federações’. Especialista em oftalmologia e presidente da Associação Europeia dos Médicos Hospitalares, João de Deus foi membro da direção da Ordem dos Médicos entre 1999 e 2010 e integra, desde o início do ano, o Conselho Nacional. Além da reconhecida carreira hospitalar, é professor na Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa e fez parte do Comité Permanente dos Médicos Europeus (CPME) e do Secretariado Nacional do Sindicato Independente dos Médicos (SIM). Em 2018, será responsável pela coordenação de um projeto pioneiro na Europa, em parceria com UEMS (European Union of Medical Specialists): uma academia de liderança clínica.
Esta primeira edição mundial do ‘Prémio 100 Mais Influentes da Saúde’ foi organizada pelo grupo editorial brasileiro Grupo Mídia, que detém várias publicações especializadas na área da saúde, e decorreu no maior encontro do setor​​​, ​a Médica 2017, em novembro. A distinção visa homenagear os profissionais que mais se destacaram no último ano, em todo o mundo, no setor da Saúde.
“Foi uma honra e uma surpresa receber este prémio. É o reconhecimento, não só do meu contributo, mas também de todo o trabalho da equipa que me acompanha quer na Associação, quer na Ordem dos Médicos”, admitiu João de Deus.
João de Deus destacou-se pelo trabalho desenvolvido em duas áreas: a liderança clínica e o ‘task shifting’ (transferência de tarefas médicas para outros profissionais de saúde). Ao nível da liderança, é coordenador da equipa que vai criar na Europa uma nova academia de liderança clínica, com o objetivo de certificar e formar os médicos nestas competências. O médico desenvolveu ainda vários estudos sobre ‘task shifting’, avaliando o impacto negativo da transferência de tarefas médicas para outros profissionais.
Para João de Deus, a criação de uma academia europeia “é essencial para reconhecer e valorizar as competências de liderança dos médicos em benefício dos doentes. Os médicos são os primeiros responsáveis pela prestação de cuidados de saúde eficientes e a qualidade da liderança é fundamental para o bom funcionamento de qualquer sistema de saúde”, salienta.
Já a transferência de competências médicas “comporta elevados riscos e tem como consequência comprovada a diminuição da qualidade dos cuidados prestados ao doente”, só podendo ser encarada como possibilidade em circunstâncias em que se verifique a ausência de médicos. “Não se pode pôr em causa a saúde e qualidade de cuidados prestados ao doente. Só mesmo se não existirem médicos num determinado país ou por delegação de competências, mas sempre sob supervisão médica”, explica o médico.
João de Deus é o único português no TOP 10 dos 100 Mais Influentes do setor da Saúde, premiados em 10 categorias: Associações e Federações, Negócios, Indústria, Inovação, Hospitais, Educação e Investigação, Referência, Gestão, Filantropia e Sustentabilidade. Entre os 100 Mais Influentes estão nomes como Melinda Gates, copresidente da Fundação Bill & Melinda Gates (na categoria Referência), ou Yoshinori Ohsumi, Nobel da Medicina de 2016 (categoria Educação e Investigação).
Os candidatos foram selecionados através de consulta à comunidade médica e a votação final foi conduzida pelo conselho editorial do Grupo Mídia, composto pelo CEO, diretores, editores e jornalistas das publicações especializadas do grupo. O Prémio dos 100 Mais Influentes do Brasil já existe há cinco anos e, este ano, estreou-se a nível mundial.