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Conselho Médico da RAM organiza recepção aos médicos internos e entrega de medalhas

O Conselho Médico da Região Autónoma da Madeira da Ordem dos Médicos organizou a recepção aos novos médicos internos da RAM em simultâneo com a cerimónia de entrega das medalhas comemorativas dos 50 e 25 anos de inscrição na Ordem. Estes encontros entre gerações de médicos aconteceram nos dias 12 e 13 de abril na sede da OM no Funchal. A cerimónia contou com a presença do Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes e do Presidente da Secção Regional do Sul, Paulo Simões, bem como de várias entidades regionais e dos dirigentes Conselho Médico da Região Autónoma da Madeira da Ordem dos Médicos, Gil Bebiano e Nivalda Pereira, Presidente e Vice-Presidente do Conselho Médico da RAM da OM, entre outros.

Na sua intervenção, Paulo Simões enquadrou aos novos colegas as funções técnico-científicas da Ordem e deu-lhes as boas vindas à casa que é de todos os médicos. Na sua intervenção, o Presidente da SRS não omitiu as dificuldades que o país e o sistema de saúde atravessam mas procurou motivar os novos médicos internos da RAM a lutar por melhores condições para a prestação de cuidados de saúde.

Carlos Cortes frisou o “grande simbolismo” desta cerimónia de recepção aos jovens, em que “a Ordem assinala este momento de integração”, em que se pretende “criar laços entre os médicos e a sua Ordem”. Explicando como todos somos mestres e discípulos, em diferentes ocasiões, o Bastonário da Ordem dos Médicos enalteceu a presença dos colegas que, completando 50 anos de inscrição, estão entre aqueles que abriram caminhos para que a saúde e a medicina na Região Autónoma e em Portugal tenha evoluído muito. Carlos Cortes realçou a importância deste encontro de gerações, frisando o respeito devido a quem faz a “transmissão de conhecimento, de saberes”. Aos jovens recordou “o dever de aprender, de se atualizarem, de adquirirem conhecimentos”, um contrato social de “amenizar o sofrimento das pessoas” válido por toda a vida de um médico. Convidou ainda os colegas “a preservar a relação médico-doente, pilar da nossa profissão”. “Se se esquecerem que do outro lado está um ser humano em sofrimento que precisa de vós, não será medicina que estão a exercer… Será outra coisa qualquer, mas não será medicina…”, alertou, num apelo a que estes jovens assumam a plenitude do seu Juramento de Hipócrates.