A falta de normalização de notas entre faculdades era uma das questões que ensombrava o percurso dos estudantes de medicina – a par do exame Harrison – pois, dadas as diferenças de metodologia na atribuição de classificações entre escolas, existiam muitas injustiças relativas. Com a aplicação da fórmula consegue-se um processo mais justo em que todos os candidatos começam o seu percurso em igualdade de oportunidades, eliminando-se uma certa subjetividade indesejável no acesso ao internato médico.
A Ordem dos Médicos esteve diretamente envolvida na proposta de normalização estatística efetuada ao Ministério da Saúde, do Ensino Superior e para a Administração Central dos Serviços de Saúde, apoiando desde o primeiro momento a proposta que a ANEM elaborou, a qual teve também o apoio das 8 escolas de medicina nacionais. Essa foi a fórmula agora implementada, com ligeiras alterações. O Despacho n.º 8539-B/2018 aprova os processos que procedem à normalização das classificações finais, entre as escolas médicas, obtidas na licenciatura ou no mestrado integrado em medicina, para efeitos de aplicação no procedimento concursal de ingresso no Internato Médico.