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“Há décadas que a Associação Médica Mundial tem sido a bússola ética da nossa profissão, guardiã da dignidade humana e da independência clínica”, afirmou o Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, ao intervir na 76ª Assembleia Geral da Associação Médica Mundial (WMA), que decorreu pela primeira vez no Porto. O evento, criado em 1947, contou este ano com uma das maiores participações de sempre. Carlos Cortes destacou que “a medicina não conhece fronteiras, o nosso juramento hipocrático não tem bandeira, nem passaporte, médicos de todo o mundo partilham uma identidade comum, é uma profissão fundada na ética, moldada pelo humanismo e inspirada pela solidariedade". As várias delegações presentes contribuíram para um debate ativo e uma reflexão profunda sobre os impactos da inteligência artificial na prática médica. Ao longo das diferentes palestras e discursos, foi evidente uma ligação transfronteira entre médicos e cargos de chefia de várias partes do mundo onde temas como a ética, humanismo, proteção dos profissionais de saúde e paz mundial foram realçados. O Bastonário partilhou uma mensagem profunda de apoio entre pares dizendo que "a medicina é, antes de mais, um encontro entre pessoas, uma arte de cuidar, de escutar e de compreender a complexidade humana." Terminou com uma nota pessoal: “nunca seguirei o caminho da divisão ou do conflito, a nossa profissão merece mais e os nossos doentes exigem mais, devemos escolher o caminho da unidade, da inclusão e do respeito pela diferença, alicerçado nos valores intemporais da ética médica”. Desejou, finalmente, à nova Presidente da Associação Médica Mundial, Jacqueline Kitulu, um mandato de grande sucesso e garantiu-lhe que poderá sempre contar com Portugal e com a Ordem dos Médicos na missão humanista e global.

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