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A sessão contou com a moderação de Inês Rosendo, presidente da mesa, e reuniu especialistas que abordaram diferentes perspetivas sobre os Cuidados de Saúde Primários (CSP).

Nuno Jacinto destacou a importância de afirmar a Medicina Geral e Familiar no sistema de saúde, sublinhando que "é importante que haja um rumo" e que "o papel dos médicos é apontá-lo". 

Já Paula Broeiro enfatizou que o sistema de saúde deve recentrar-se nos centros de saúde, pois só assim é possível garantir cuidados de proximidade, continuidade e globalidade. Esta oradora explicou que o modelo seguido pela Medicina Geral e Familiar, baseado numa abordagem biopsicossocial, permite uma intervenção integrada e adaptada à complexidade de cada pessoa, reforçando o acesso aos cuidados e garantindo acompanhamento mais completo e de maior qualidade para a comunidade.

Luís Pisco acrescentou que "ganhámos a batalha da longevidade, mas não a da qualidade de vida", enquadrando esta reflexão no debate sobre modelos organizacionais e contratualização em CSP. 

No âmbito da inovação e integração de cuidados, Catarina Matias defendeu que o financiamento deve ser orientado para resultados reais e não para burocracia, destacando a necessidade de aumentar a interoperabilidade total dos sistemas de informação como forma de reduzir entraves administrativos.

Todos os participantes reforçaram a ideia de que os Cuidados de Saúde Primários são fundamentais para uma medicina centrada na pessoa, capaz de responder de forma eficaz às necessidades das comunidades.

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