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A sessão SNS Sustentável que abriu o 28º Congresso Nacional da Ordem dos Médicos contou com Joaquim Neto Murta como presidente e João Mariano Pego como moderador, reunindo especialistas que abordaram governação, desafios estratégicos e gestão hospitalar no SNS. 

Alexandre Lourenço – ULS de Coimbra, ex-presidente da APAH centrou a sua intervenção na governação e modernização organizacional para tornar o SNS sustentável. Destacou a necessidade de repensar a organização hospitalar para funções mais complexas, centradas na prevenção e no estilo de vida, e enquadrou o modelo de prestação de cuidados matricial com percurso clínico integrado, incluindo monitorização remota, mencionando o potencial positivo da articulação com os municípios. Salientou que a liderança clínica e o envolvimento das equipas são essenciais para garantir acesso e qualidade nos cuidados. 

Já Fernando Leal da Costa, ex-Secretário de Estado da Saúde, Departamento de Hematologia abordou os desafios políticos e estratégicos, destacando a necessidade de travar o desperdício e de reduzir a carga de doença como fatores essenciais para a sustentabilidade do SNS. Defendeu prevenção terciária atempada, avaliação de resultados com sistemas de informação interoperacionais, eficiência diagnóstica e princípios de governação clínica baseados em efetividade, prestação de contas e melhoria contínua. 

Maria João Baptista da ULS São João enfatizou que os profissionais de saúde, nomeadamente pos médicos, são o elemento-chave para garantir acesso, qualidade, segurança e humanização. Defendeu gestão hospitalar baseada em evidência e valor, otimização de processos, integração entre cuidados primários, hospitalares e saúde pública, e aumento da literacia em saúde dos utentes e profissionais, para garantir melhores resultados e redução de desperdício.

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