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O Serviço Nacional de Saúde (SNS) enfrenta grandes desafios, como a falta de recursos, longas listas de espera, instalações não adequadas, serviços de urgência encerrados, a desumanização dos cuidados de saúde, violência contra profissionais de saúde, o ato médico a ser posto em causa e a sobrecarga dos horários dos prestadores de cuidados de saúde. Problemas que ameaçam os princípios de equidade e universalidade, alicerces de todo o sistema. É preciso acelerar o ritmo das reformas, conseguir prestar cuidados de saúde de qualidade, fixar médicos no serviço público e conseguir agilizar medidas ambiciosas, que tornem o SNS uma estrutura funcional e que garanta o direito fundamental de todos os cidadãos a cuidados de saúde. "É fundamental que os decisores políticos e a sociedade civil trabalhem na revitalização e reforma estrutural do SNS.", afirma Carlos Cortes. Para o Bastonário da Ordem dos Médicos "é essencial garantir que o SNS continue a ser um pilar da democracia portuguesa". O 25 de Abril abriu o caminho para um SNS de acesso universal e tendencialmente gratuito. "Fortalecer o SNS é respeitar os princípios de abril e garantir a continuidade de uma das maiores realizações da democracia", destaca o Bastonário da Ordem dos Médicos. Foi em 1974 que as condições sociais e políticas se conjugaram, possibilitando a criação de um sistema de saúde aberto a todos. Lembremo-nos dos feitos iniciais que fundaram o estandarte que representa o SNS, para que não se deixe desvanecer o seu desígnio. Os modelos organizacionais devem sem falta ser revistos e as reformas não podem cair em desaceleração. É preciso garantir o alavancar da saúde do país.

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