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A Medicina Interna assume um papel cada vez mais central e indispensável na estrutura e funcionamento dos hospitais portugueses, seja no setor público, privado ou social, fruto do papel determinante no acompanhamento de doenças crónicas, como a insuficiência cardíaca, DPOC, diabetes, doenças autoimunes, hepáticas, infeção VIH ou doenças raras, entre muitas outras áreas essenciais para o funcionamento dos hospitais. Uma abrangência que reforça o perfil do internista mas que, simultaneamente, se traduz numa exigência cada vez maior, com uma carga de trabalho acrescida sobretudo no serviço de urgência. Esta situação tem-se agravado com a perda de atratividade que se sente nos últimos concursos. Consciente desta situação, o Bastonário da Ordem dos Médicos deslocou-se ao Faial para participar nas III Jornadas de Medicina Interna dos Açores, tendo tido oportunidade de reunir com os internistas desta região autónoma a quem frisou a sua certeza de que, sem reforço da Medicina Interna, não há soluções para o sistema de saúde. Também no continente, Carlos Cortes reuniu com os especialistas de Medicina Interna da ULS Lisboa Ocidental, como parte de um ciclo de encontros com os internistas das várias ULS do país. Recordamos que a Ordem elaborou - e enviou ao Ministério - um documento pela valorização da medicina interna no qual defendia uma discriminação positiva desta especialidade, contrariando aquilo que tem vindo a acontecer. "Tem-se falado muitos nos últimos meses de falta de várias especialidades mas, injustamente, a Medicina Interna é esquecida demasiadas vezes. Não teremos um sistema de saúde eficaz se não reconhecermos e promovermos o valor da Medicina Interna", frisa o representante dos médicos.

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