Na mesma reunião em que o médico português José Santos foi reeleito para a presidência do CEOM (Conselho Europeu das Ordens Médicas), houve vários outros temas que marcaram a atualidade:Além da eleição do novo board da CEOM foram assinalados os 50 anos da criação desta importante organização europeia, que nasceu em 1971, e foram aprovados vários documentos sobre temas relevantes para os profissionais:
Proposta de celebração do dia internacional da profissão médica
No âmbito da 71ª WMA General Assembly (que decorreu online) a esta assembleia mundial pediu que o dia 30 de outubro fosse reconhecido como o Dia Internacional da Profissão Médica num tributo ao empenho e dedicação dos médicos ao serviço da humanidade, da saúde e do bem-estar dos seus doentes, e do respeito pelos valores éticos da profissão. A informação pode ser consultada aqui.
Declaração do CEOM em apoio à Ordem dos Médicos portuguesa
O CEOM tomou conhecimento da aprovação, pela Assembleia da República portuguesa, de um projeto que visa a alteração dos estatutos das ordens profissionais, reduzindo a sua capacidade de defesa dos seus membros e com ingerência direta do poder político nessas instituições, ingerências essas que são inadmissíveis em regimes democráticos. Especificamente no que se refere à classe médica, foi com perplexidade que essa notícia foi recebida. O Plenário do CEOM expressa total solidariedade à Ordem dos Médicos Portugueses e aos médicos portugueses, que têm desempenhado um trabalho notável na gestão da crise pandémica e na apresentação de soluções para um melhor sistema de saúde. Na declaração sobre este tema que pode ser lida aqui o CEOM recorda que é a própria legislação europeia que regulamenta a profissão médica, dada a sua complexidade e impacto direto na vida dos cidadãos. O CEOM manifestou ainda preocupação com o facto de poder vir a haver um impacto muito negativo na qualidade dos cuidados de saúde prestados.