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Vigília pela PAZ na Ucrânia – 07/03/2022

Discurso efetuado na Vigília pela PAZ na Ucrânia por José MD Poças (Médico Internista e Infeciologista, promotor da ideia desta vigília)

 

Não importa quão necessária ou justificável seja uma guerra, ela será sempre um crime” (Ernest Hemingway, escritor e repórter norte-americano, 1899-1961)

Não sei como será a terceira Guerra Mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus” (Albert Einstein, físico e matemático alemão, 1879-1955)

Ganhar uma guerra é tão desastroso como perdê-la” (Agatha Christie, escritora britânica, 1890-1976)

 

A cerimónia que hoje se está a levar a cabo, teve origem num texto que escrevi no dia de carnaval deste ano, ou seja, há menos de uma semana, intitulado “Um assalto e um ringue, ou a história de duas iniciativas em favor da Paz num Mundo perigoso e da devida Homenagem a um Homem de Bem” que foi divulgado juntamente com o convite que vos foi remetido. Para aqui foram convidadas diversas personalidades apenas na 6ª Fª passada, mas, mesmo assim, logo que foi possível terminar a complexa logística que permitiu concretizá-la em dois dias apenas. De entre elas, contam-se, representantes dos mais altos cargos políticos oficiais nacionais e regionais, partidos políticos com representação Parlamentar na AR, todas as representações diplomáticas creditadas no nosso País, líderes das principais religiões que se professam na Ucrânia, tal como das ONGs que atuam em Portugal nos domínios da Imigração e dos Refugiados e, como não poderia deixar de ser, a imprensa.

Se bem que a ideia tivesse partido de mim, sem a ajuda empenhada das entidades que constam no cartaz e no convite produzidos, não teria sido possível levar a bom porto esta realização em tão curto espaço de tempo. Certamente o seu simbólico significado jamais se perderia se fosse organizada num período mais dilatado de tempo, mas a necessidade de tentar ir a tempo de dar um contributo para mudar o curso dos trágicos acontecimentos a que assistimos desde há cerca de dez dias, tornou dispensável a obtenção prévia da confirmação da presença de qualquer um dos convidados. Assim, está presente quem, em simultâneo, quer e pode.

Como não poderia deixar de ser, os principais convidados deste evento são, para além dos cidadãos em geral, os meus colegas médicos ucranianos e russos, porque, como escrevi naquele referido texto, “ser herdeiro de corpo inteiro da tradição hipocrática, impõe sempre a supremacia da ética e dos valores que caracterizam o Humanismo, sobre a complacência perante a barbárie, sobretudo em contexto de guerra, segundo os quais a condição de falante de qualquer idioma ou de pertencente a qualquer cidadania, religião ou ideologia política devem agora ser secundarizados”. Daí o carater iminentemente ecuménico desta iniciativa, de índole tão abrangente como a diversidade das entidades e das pessoas convidadas.

Assim, nesta curta introdução de circunstância, não poderia deixar de agradecer penhoradamente a presença de todas as autoridades e de todos profissionais de saúde e dos demais cidadãos e órgãos da comunicação social que, ao decidirem aqui comparecer, aceitaram tornar-se cúmplices da genuína mensagem de apelo à PAZ que se pretende transmitir. Gratidão que é extensiva, naturalmente, às pessoas ou entidades que apoiaram a realização desta iniciativa tão carregada de simbolismo.

Uma última palavra é devida, porém, ao Padre João Rosa José, capelão do CHS, à Dr.ª Sónia Silva e ao Sr. Pedro Pedroso, do Departamento de Comunicação do mesmo centro hospitalar, tal como à Dª. Maria José Seborro, secretária da sede distrital de Setúbal da Ordem dos Médicos, pelo extraordinário esforço desenvolvido, e, por fim, à Camara Municipal de Palmela, anfitriã deste evento, na pessoa do seu Presidente, Dr. Álvaro Amaro que, nos poucos segundos que durou a nossa primeira conversa telefónica na 5ª Fª passada, de manhã, decidiu colaborar incondicionalmente de imediato na sua concretização.

Começaria, pois, por destacar a razão do local escolhido, que proporciona a oportunidade, de forma arrojada, especular acerca de uma certa analogia entre a História de Portugal e o atual conflito bélico na Ucrânia. O edifício em que nos encontramos foi erigido no sec. XV, tendo pertencido à Ordem Militar e Religiosa de Santiago, e, nele, bem como nalguns dos edifícios circundantes, podemos ainda perscrutar alguns dos efeitos terríficos provocados pelo terramoto de 1755 que, como muitas vezes não é devidamente lembrado, não se limitou a arrasar a capital do reino, Lisboa, mas igualmente Palmela e muitas outras povoações e monumentos do nosso País. Do alto desta serrania, puderam os seus habitantes que a ele sobreviveram, com grande probabilidade, vislumbrar o longínquo clarão do enorme incêndio que se seguiu ao tsunami provocado pelo imenso poder destrutivo do tremor de terra e que foi tão ou mais nefasto do que os dois cataclismos geológicos que o antecederam. Evento que abalou profundamente a filosofia iluminista europeia, como se verificou com Kant, com Rousseau e, sobretudo, com Voltaire, um dos seus reconhecidos expoentes, do qual deu testemunho em vários dos seus textos, escritos em pleno sec. XVIII, tal como o fez em 2014 o académico britânico Edward Paice, no romance histórico com o título sugestivo de “A ira de Deus”.

No Castelo que circunda a igreja de Santiago, onde nos encontramos, hoje convertida em espaço devotado a atividades culturais pela edilidade local, são bem patentes os vestígios da ocupação islâmica, e, embora não existam na mesma proporção no que concerne à presença judaica, ela terá sido muito importante no sec. XV, como se refere na tese de mestrado do investigador brasileiro Israel Coelho de Sousa, intitulada “Tensões e interações entre judeus e cristãos em Portugal no final do seculo XV”, que defendeu em 2007, na Universidade Federal de Goiais.

Também gostaria de destacar que, num edifício adjacente, no interior das mesmas muralhas, se situa a casa de Hermenegildo Capelo, oficial de marinha, naturalista e explorador de África que, em conjunto com Roberto Ivens, e sob os auspícios da Sociedade de Geografia de Lisboa, fez a travessia a pé do continente onde a espécie humana teve o seu berço muitas centenas de milhares de anos antes, desde a costa atlântica, em Angola, até à do índico, em Moçambique, entre 1884 e 1885, epopeia que constituiu um notável exemplo do espírito de aventura e de determinação do povo luso.

Portugal, sofreu a última invasão externa, entre os anos de 1807 e de 1808, com as invasões napoleónicas, teve o último conflito bélico interno no seu próprio território, entre 1832 e 1834, com a guerra civil entre absolutistas e liberais, partidários, respetivamente, de dois irmãos pretendentes ao mesmo trono, D. Miguel e D. Pedro, filhos de D. João VI, o monarca que transferiu a capital do reino e a sua corte para a cidade brasileira do Rio de Janeiro, entre 1789 e 1799, por causa das já referidas invasões francesas. E, por último, deixou de combater nos seus territórios coloniais africanos de Angola, de Moçambique e da Guiné, depois da revolução dos cravos em 25 de abril de 1974, conflito que se havia iniciado no primeiro daqueles futuros países, em 1961.

Este pequeno bosquejo histórico pretende apenas evocar que, tal como se fez com a organização desta singela cerimónia, ao convidar tal diversidade de pessoas e de entidades, a História deste lugar é um espelho fiel da História da própria Humanidade, ou seja, que ao longo de séculos, várias civilizações e povos com diferentes credos e nacionalidades por aqui passaram numa convivência nem sempre pacífica, e que até de um mortífero cataclismo foram vítimas, tolhidas de súbito.

Mas, igualmente, constar que os Portugueses há muitos anos que não vivem num ambiente de guerra, pois somente em alguns concelhos da raia fronteiriça chegaram alguns ecos da guerra civil que tanto afetou a vizinha Espanha, que decorreu entre 1936 e 1939, pois optou por uma posição neutral em grande parte dos anos em que decorreu a II Guerra Mundial, entre 1939 e 1945. Foi durante este último conflito que Lisboa se tornou um dos grandes palcos da espionagem internacional de então e daí saíram para o exilio, muito milhares de cidadãos judeus, provenientes de uma grande diversidade de países, alguns deles da Rússia e da Ucrânia, foragidos ao Holocausto nazi, muitos deles salvos pelo cônsul de Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, apelidado de um dos “Justos” pelo povo hebreu.

O que diria o Presidente Vladimir Putin no Conselho de Segurança da ONU, onde tem assento com direito de veto, se assistisse, do seu longínquo país, à declaração de guerra entre Portugal e Espanha, porque o primeiro daqueles países decidia voltar a querer Olivença de volta, ou mesmo Tui, cidade da Galiza que pertenceu ao Condado Portucalense que lhe deu origem, ou, então, que a Espanha decidia que tinha direito a integrar novamente Portugal, porque o mesmo teve origem no Reino de Leão e já tinha sido governado pela corte dos Filipes. Ou, também, que o mesmo se pudesse passar entre Portugal e a França, porque, o primeiro quereria vingar-se das usurpações indevidas que foram efetuadas ao seu património artístico, durante as invasões napoleónicas, ou, então, que, em sentido inverso, a França decidia que tinha direito à posse de Portugal, porque o pai do primeiro monarca português, D. Afonso Henriques, era filho do borgonhês D. Henrique, a quem o Rei de Leão doou o Condado Portucalense. Desconhecendo qual seria a sua posição, quero afirmar solenemente que tais absurdas conjeturas jamais ocorrerão entre Portugal e aqueles dois países latinos do continente Europeu, porque isso seria recuar cerca de duzentos anos na História, e os valores democráticos e o Humanismo dos seus povos e dirigentes de hoje, são esse garante inviolável e perene.

O nosso espírito de aventura e de tolerância, bem como o de saber ser anfitrião como poucos, tem, hoje, perante o que se passa na Ucrânia, muito mais do que ser exercitado na indústria do turismo, onde ganhamos anualmente muitos e merecidos prémios internacionais, de passar a sê-lo também no modo em como devemos estar de braços abertos para receber algumas das vítimas daquele inqualificável conflito bélico, sendo capazes de proporcionar acolhimento e condições dignas de subsistência e de realização pessoal, familiar e profissional, como o soubemos fazer no final de década de 70 do sec. XX, embora com reconhecidas deficiências e dificuldades, aos que fugiram da guerra civil de Angola, após a sua independência.

Como disse naquele texto que referi inicialmente, escrito no dia de carnaval, “na televisão ou nos ecrãs do computador e do telemóvel, em vez de cortejos de “cabeçudos” e de “matrafonas” com “medonhas carantonhas”, só se viam e ouviam notícias e filmes relativos ao “assalto” que um país estava a levar a cabo ao dos seus “vizinhos”. Não com disfarces carnavalescos e num saudável espírito de causar uma agradável surpresa, mas, antes, com mortíferas armas em punho, destruindo tudo e todos os que se opunham a tão tresloucada iniciativa. Até as crianças da idade dos meus netos não eram poupadas. Os jovens adultos, com idade que eu tinha quando, imbuído de uma certa irreverência, efetuei anualmente assaltos carnavalescos que fizeram as delícias dos meus filhos há alguns anos atrás, são agora voluntários para defenderem a sua nação e o seu povo do soez ataque de que são vítimas inocentes, perpetradas por “irmãos de sangue” desde os alvores da formação do país invasor, o que torna ainda mais inaceitável tal iniciativa. Os hospitais são destruídos sem qualquer escrúpulo ou piedade, e os meus colegas ucranianos já começaram a ter que ir tratar os seus doentes em bunkers improvisados. Por muitas razões que se possam invocar, mesmo admitindo, como penso, que o denominado Ocidente foi inábil ao não ter ajudado a preparar adequadamente o desmantelamento da Ex-União Soviética, feita pela mão do visionário Mikhail Gorbachev, seu líder de então, NADA pode justificar tal hediondo crime”.

Tragédia humana fortemente amplificada porque os cidadãos russos que pretendem manifesta-se contra esta guerra sem razão nem sentido, mas que corajosamente o fazem na praça pública, como sinal de assinalável lucidez, coragem e espírito solidário, ou são presos, ou enviados para a frente de batalha, ou, quiçá, mortos sem que se saiba ao certo onde, como, quando e por quem, pois tal passou a ser, subitamente, segredo de Estado.

Acrescentarei que, em momentos tão terríveis como o que estamos a viver, para além dos diferendos provocados ao longo da História de cada povo e nação pelas diferenças decorrentes do regime político, da religião ou do idioma de cada um, deveriam antes prevalecer os valores Humanistas do respeito pela vida, pela liberdade, pela segurança e pelo direito a cada um decidir democraticamente o seu destino. Num Mundo globalizado, temos que, pois, mostrarmo-nos solidários com todos os povos que lutam por garantir a integridade territorial das suas nações ou que exigem o devido respeito pela autonomia do que pretenderem fazer acerca do seu futuro, desde que reconheçam idêntico direito aos seus países vizinhos. Ser político com responsabilidades a nível internacional, nacional ou regional, ou, mesmo, mero cidadão consciente dos verdadeiros valores civilizacionais deste século, é, certamente, estar à altura destes nobres desafios.

O meu desejo, e espero que o de todos os que aqui estão, é o de desencadear um autêntico e estridente clamor coletivo aos níveis nacional e internacional, protagonizado pelas Associações Médicas de todos os países, envolvendo naturalmente os colegas ucranianos e os russos que, irmanados nos mesmos propósitos, como disse naquele texto, se consubstancie “no apoio e na solidariedade ao povo e à nação ucraniana, exigindo o respeito pelas decisões que autonomamente esta pretender fazer acerca do seu próprio futuro, no reconhecimento devido à extraordinária serenidade e coragem do Presidente Volodymyr Zelensky … que ecoasse no coração e na consciência do Presidente Vladimir Putin! Podia ser que este chegasse à conclusão que, sendo o líder político do país com o território mais vasto deste nosso planeta, faria muito melhor em se preocupar que a sua consciência e o seu espírito Humanista fosse proporcional a tamanha grandeza, em vez de continuar a mandar os soldados do seu poderoso exército perpetrarem este verdadeiro genocídio, quiçá, a contragosto”.

“Caso contrário, ficará irremediavelmente registado nos compêndios de História e na nossa Memória coletiva, como o autor moral do mais hediondo crime coletivo do século XXI. Quero acreditar que tal pode ainda ser evitado. Se agirmos a tempo“. Porque isso seria a melhor forma de homenagear uma das nações e um dos povos que mais sofreram com as invasões napoleónicas e nazis, que deu ao Mundo tantas personalidades de uma genialidade universalmente incontestada, como sejam os casos de Leon Tolstoi, nas letras, Sergei Rachmaninoff, na música, ou, ainda, de um alegado descendente do filósofo sefardita português da diáspora, Isaac Abravanel, pai do famoso escritor Boris Pasternak, Leonid Pasternak de seu nome, natural de Odessa na atual Ucrânia, que se notabilizou como pintor pos-impressionista no final do sec. XIX e na primeira metade do sec. XX, tendo-nos legado inúmeros retratos de grande beleza, incluindo o dos outros dois nomes atrás referidos, só para citar três exemplos. A que acrescentaria, finalmente, a figura de Ribeiro Sanches, que foi médico do exército e da corte de Anna Ivanovna e de Catarina II entre 1731 e 1747, pois aí reinava uma tolerância religiosa bem maior do a que existia em Portugal, país onde pontificava a tenebrosa Inquisição.

Prosseguir cegamente com o que se está a fazer neste conflito militar na Ucrânia, será, assim, equivalente, a um novo Holodomor, tragédia onde pereceram mais de 10 milhões de ucranianos vítimas da fome entre 1932 e 1933, época em que a Rússia era governada por Josef Stalin, um ditador com naturalidade Georgiana que foi o responsável pela deportação de mais de 2 milhões de pessoas, e, direta ou indiretamente, por mais outros 10 milhões de mortos nos muitos Gulags que erigiu, como muito bem está exposto, entre muitos outros, pela escritora norte americana, Anne Apllebaum, prémio Pullitzer, em duas das suas publicações editadas já neste século.

Para levar por diante, com êxito, esta verdadeira epopeia, muito mais do que meras e boas intenções expressas por palavras, sem dúvida importantes, é necessário que cada um faça algo mais, na proporção da sua imaginação e da sua capacidade logística, que vá para além dos generosos donativos que diariamente são notícia na imprensa. Por mim, estarei disposto, como transmiti aos padres ortodoxos Ivan e Oleg, bem como à minha colega do Serviço de Imunohemoterapia do CHS, Galyna Kostik, aqui presente (a quem também agradeço toda a colaboração para a realização desta cerimónia), a receber em minha casa uma família ucraniana pelo tempo necessário, até que se consiga estabelecer autonomamente em condições dignas. Por tal, vos convido também a comprar o meu último livro que apresentei há poucos meses, intitulado “Reflexões em tempos de pandemia: histórias de vida, de prazer, de sofrimento e de morte”, cuja receita reverterá integralmente para ajudar à integração de refugiados daquele país, atitude que também foi tomada pelo meu colega António Trabulo, que saúde fraternamente e que também aqui quis comparecer.

Portugal e os portugueses não estão sozinhos neste Mundo e têm a responsabilidade de, ao clamar, com propósito, terem sido os fundadores da era da denominada Globalização, através da epopeia dos Descobrimento Marítimos de que tanto nos orgulhamos, feito que é reconhecido por autores tão insuspeitos com os britânicos Roger Crowley, um respeitado académico, autor do ensaio “Conquerors: how Portugal forged the fisrt global empire”, ou o jornalista e repórter Martin Page, autor do livro “How Portugal change the world: the first global village”, mostrar-se agora efetivamente solidário com esta nobre causa. Mais ainda. Tenhamos a consciência que jamais ficaremos de fora dos nefastos efeitos diretos da indesejável generalização ou do prolongamento por longo tempo mais do atual conflito militar, tal como estamos vulneráveis a sermos vítimas, de um novo terramoto, como é quase certo que ocorrerá um dia, necessitando certamente, nesse eventual contexto, da ajuda de outros povos e países, quiçá, da própria Ucrânia a que, hoje, temos a obrigação de prestar auxílio humanitário.

Dedico este texto aos meus filhos Joana e João, tal como aos meus netos Simão e Alice, e, através deles, a todas as crianças ucranianas e russas cujos seus pais estão a morrer nesta guerra que nunca se deveria ter iniciado, com votos que, um dia, possam viver num Mundo onde os genuínos assaltos carnavalescos os possa voltar a encher de alegria.

A paz do coração é o paraíso dos Homens” (Platão, filósofo grego, 428ac-348ac)

Nunca houve uma guerra boa ou uma paz má” (Benjamin Franklin, Líder da Revolução Americana, 1706-1790)

A Humanidade tem de acabar com a Guerra antes que a guerra acabe com a Humanidade” (John Kennedy, Ex-Presidente dos EUA 1917-1963)

 

Palmela, 2022/03/07