Campanha Ordem dos Médicos e Liga Portugal
O Plano Nacional de Vacinação contra a COVID-19 é um dossiê crítico e estratégico para Portugal recuperar as várias áreas de atividade, da saúde à economia, passando pela cultura e pelo desporto. O sucesso depende da adesão de todos à imunização. “Quando chegar o teu momento, não falhes de baliza aberta. Vacina-te” é este o mote de uma campanha de sensibilização que uniu a Ordem dos Médicos e o Futebol Profissional, através da Liga Portugal, neste objetivo comum de não deixar ninguém para trás, pelo que a hashtag do movimento será #ficaemjogo.
A campanha, que decorre este fim de semana nas jornadas 32 da Liga NOS e da Liga Portugal SABSEG, reúne jogadores de todos os clubes do Futebol Profissional, que apelam a uma vacinação segura, porque na luta contra a pandemia somos todos da mesma equipa. Esta é uma verdade inegável!
“O plano de vacinação ainda está a dar os primeiros passos em termos de grupos prioritários, tendo-se privilegiado as pessoas com maior exposição de risco ao vírus SARS-CoV-2 ou os cidadãos que, pela idade e doenças associadas, podem contrair formas mais graves da doença. Contudo, a recuperação plena das nossas vidas depende de uma adesão em massa às vacinas, sem a qual não será possível atingir a imunidade de grupo. Ninguém está seguro até estarmos todos seguros e esta é uma das ideias que dá força a esta campanha”, explica o Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.
“Temos quatro vacinas contra a COVID-19 já aprovadas pela União Europeia e todas são seguras, eficazes e essenciais para que juntos possamos vencer este grande desafio. Queremos que todos fiquem em jogo e isso não depende só da profissão, idade ou de outros fatores. Já passou um ano e sabemos hoje mais sobre o vírus do que no início da pandemia e temos mais capacidade para diagnosticar e tratar. Mas o vírus também é traiçoeiro e ninguém, por mais novo ou saudável que seja, pode estar certo de que não desenvolva formas mais graves da doença com um desfecho negativo ou sequelas para a vida”, reforça Miguel Guimarães.
“A Liga Portugal, através dos seus clubes, orgulha-se de, uma vez mais, estar ao lado da saúde pública. Depois do enorme esforço que fizemos, no início do confinamento, há mais de um ano, a apelar à consciência da população na necessidade de isolamento, distância e cumprimento de medidas de segurança e higiene, agora, há uma nova união à volta da vacinação”, afirma o Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, para quem o Futebol merece uma palavra de apoio.
“Os nossos jogadores têm sido verdadeiros exemplos no que à testagem diz respeito. Já fizemos esta temporada mais de 60 mil testes e isto mostra a vontade desta atividade em não parar, mas em segurança. Queremos que, assim, continue e apelamos aos portugueses para a vacinação, por forma a que a imunidade de grupo seja alcançada mais rapidamente. Só assim nos aproximaremos daquilo que entendemos como normalidade”, salienta o líder do organismo que tutela o Futebol Profissional português.
Quais os objetivos do Plano de Vacinação?
O Plano de Vacinação contra a COVID-19 permite reduzir a mortalidade e os internamentos, previne – com uma eficácia perto de 100% em todas as vacinas – a doença grave e, a médio prazo, permitirá que Portugal atinga a tão necessária imunidade de grupo. Ainda assim, é importante que sejam mantidas todas as outras medidas já conhecidas, como o distanciamento físico, o uso de máscara e a higiene das mãos.
O Plano de Vacinação Nacional contra a COVID-19 está dividido em três fases definidas pela Direção-Geral da Saúde. Acompanhando o mote da campanha: “quando chegar o teu momento, não falhes de baliza aberta. Vacina-te”.
Em que fase poderei ser vacinado?
A primeira fase arrancou em dezembro de 2020 e destinou-se maioritariamente aos profissionais de saúde e profissionais e residentes em estruturas residenciais para pessoas idosas. Em fevereiro o plano foi alargado a pessoas com mais de 80 anos e a pessoas com mais 50 anos e algumas doenças crónicas.
Em abril começaram a ser vacinados os cidadãos com mais de 65 anos e alargaram-se as patologias admitidas nas pessoas com mais de 50 anos.
A terceira fase ainda não tem datas fechadas, arrancando logo que termine a segunda fase. Ainda assim, o coordenador da Task Force já apresentou uma previsão para as várias faixas etárias:
Perguntas frequentes
Quais os objetivos do Plano de Vacinação?
O Plano de Vacinação contra a COVID-19 permite reduzir a mortalidade e os internamentos, previne – com uma eficácia perto de 100% em todas as vacinas – a doença grave e, a médio prazo, permitirá que Portugal atinga a tão necessária imunidade de grupo. Ainda assim, é importante que sejam mantidas todas as outras medidas já conhecidas, como o distanciamento físico, o uso de máscara e a higiene das mãos.
Em que fase poderei ser vacinado?
A primeira fase arrancou em dezembro de 2020 e destinou-se maioritariamente aos profissionais de saúde e profissionais e residentes em estruturas residenciais para pessoas idosas. Em fevereiro o plano foi alargado a pessoas com mais de 80 anos e a pessoas com mais 50 anos e algumas doenças crónicas. Em abril começaram a ser vacinados os cidadãos com mais de 65 anos e alargaram-se as patologias admitidas nas pessoas com mais de 50 anos. A terceira fase ainda não tem datas fechadas, arrancando logo que termine a segunda fase.
As vacinas são seguras?
No desenvolvimento e aprovação das vacinas contra a COVID-19, tal como para qualquer outro medicamento, foi garantida a sua eficácia, segurança e qualidade, através de ensaios clínicos e de uma avaliação rigorosa pela Agência Europeia do Medicamento. Os ensaios clínicos das vacinas contra a COVID-19 decorreram de acordo com os procedimentos habituais para ensaios de qualquer vacina. Tal como acontece com outros medicamentos, podem existir efeitos muito raros não identificados nos ensaios, mas que estão a ser acompanhados de perto e em tempo real pelas autoridades de regulação dos medicamentos de cada país, fazendo-se alterações nas recomendações sempre que tal se justifique.
As vacinas são eficazes?
Qualquer vacina que venha a ser autorizada pela Agência Europeia do Medicamento terá de demonstrar qualidade, segurança e eficácia. As principais diferenças entre as vacinas são a forma como induzem o organismo a adquirir imunidade. Todas as vacinas aprovadas reduzem muito a probabilidade de vir a ser infetado pelo SARS-CoV-2, mas, mais importante, permitem que quem seja infetado não desenvolva formas graves da doença.
A vacina é obrigatória?
Não. A vacina contra a COVID-19 é voluntária, mas francamente desejável por ser o meio mais eficaz de controlar a pandemia, protegendo-nos individualmente, mas também coletivamente.
De que forma é que a vacina me protege?
A vacina contra a COVID-19 vai permitir que estejamos protegidos individualmente contra a doença e contra as suas complicações, bem como irá contribuir para a proteção da saúde pública, através da imunidade de grupo. Apesar de todas as vacinas apresentarem um alto grau de eficácia no que concerne à prevenção da infeção, nenhuma evita completamente esse risco. Contudo, todas as vacinas aprovadas pelo regulador europeu – sem exceção – têm um alto grau de eficácia, perto dos 100% no que diz respeito à prevenção de doença grave causada pelo vírus SARS-CoV-2.
Posso ser infetado através da vacina?
Não. As vacinas não contêm o vírus causador da doença COVID-19. No entanto a imunização não é imediata, pelo que pode ser infetado nos dias após a vacinação. Se surgirem sinais e sintomas sugestivos de infeção pelo SARS-CoV-2, deverá ficar em casa e contactar a Linha SNS24 (808 24 24 24).
As vacinas de RNA mensageiro são seguras? Se são baseadas numa nova tecnologia, como podemos ter a certeza?
A tecnologia das vacinas de RNA mensageiro foi rigorosamente avaliada quanto à segurança e os ensaios clínicos demonstraram que estas vacinas fornecem uma boa proteção e de longa duração. Apesar de relativamente nova, a tecnologia de RNA mensageiro foi estudada durante várias décadas, inclusivamente em contextos anteriores e em vacinas contra o Zika, a raiva e o próprio Influenza. As vacinas de RNA mensageiro são seguras, não são vacinas de vírus vivos e não interferem com o DNA humano.
Há vacinas mais eficazes ou mais seguras do que outras?
Qualquer vacina aprovada, ou que venha a ser autorizada, pela Agência Europeia do Medicamento já terá demonstrado qualidade, segurança e eficácia para ser administrada às populações. As diferenças entre vacinas estão presentes apenas na forma como induzem o organismo a adquirir imunidade contra o vírus. Não há qualquer indício científico que demonstre que exista uma vacina melhor do que outra. A melhor vacina é a que está disponível, devidamente aprovada e regulada.
A vacina tem efeitos secundários?
Podem ter, tal como qualquer outro medicamento. As possíveis reações adversas são, na sua maioria, ligeiras e de curto prazo. Todas as vacinas, não só as vacinas contra a COVID-19, podem causar efeitos secundários ligeiros e de curta duração. Alguns indivíduos vacinados contra a COVID-19 nos ensaios clínicos relataram ter sentido: dor no local de injeção, fadiga, dor de cabeça, dores musculares e, em casos ainda mais raros, febre. Geralmente, estes efeitos desapareceram ao fim de 24 a 48 horas.
O que devo fazer para ser vacinado?
Aguardar pela fase da vacinação onde será inserido e seguir confiante para a sua vacinação assim que for chamado pelo Serviço Nacional de Saúde, contribuindo assim para a sua segurança e para a segurança de todos nós.
Podemos deixar de ter precauções de proteção individual depois de tomar a vacina?
Não. A vacinação protege de doença grave e do risco de falecer de COVID-19. Nos primeiros dias após a vacinação não existem, ainda, níveis significativos de proteção, sendo uma proteção que aumenta gradualmente. Para uma vacina de dose única, a imunidade geralmente ocorre duas semanas após a inoculação. Para as vacinas de duas doses, ambas são necessárias para atingir o nível mais alto de imunidade possível. Embora qualquer vacina aprovada contra a COVID-19 proteja de doença grave e de morte, ainda não está totalmente esclarecido se a vacina impede de ser infetado e transmitir o vírus a outras pessoas. Para ajudar a manter todas as pessoas seguras, é necessário continuar a manter o distanciamento social, a etiqueta respiratória, a higiene das mãos e o uso de máscara. Siga as orientações da DGS e mantenha-se seguro. Só assim venceremos o vírus.