Em entrevista à Renascença, no programa As Três da Manhã, o bastonário da Ordem dos Médicos aconselhou a DGS a dar atenção aos estudos sobre excesso de mortalidade “não-COVID” durante a pandemia.
“Até agora, foram feitos quatro estudos sobre o impacto negativo que esta situação tem tido (…) uns apontam que o impacto foi maior, outros menor, mas nunca na dimensão que o subdiretor-geral da Saúde disse”, esclareceu Miguel Guimarães.
A Ordem dos Médicos “está preocupada com todos os doentes portugueses, não apenas os doentes COVID”, e o bastonário apontou que os indicadores que chegam das comunidades científicas “são preocupantes”. Exemplificando: “Se considerarmos meses homólogos este ano, entre dia 15 de março e 7 de abril, o número de diagnósticos de enfarte agudo de miocárdio caiu quase 50%”.