Autores: Duarte Cruz1, Carolina Gonçalves2
- Medicina Geral e Familiar, ACES Povoa Varzim/Vila do Conde
- Pediatria, Centro Hospitalar Povoa Varzim/Vila do Conde
A intenção dos autores é relembrar que as “regras” que devemos aplicar na nossa vida em sociedade se iniciam numa das nossas casas – a Ordem dos Médicos.
Festejamos pela primeira vez o Natal na condição de pais. Assistimos no dia 16 dezembro ao nosso primeiro “Natal na Ordem”. Uma festinha simples e acolhedora, contemplada no Boneco de Neve gigante que fez sorrir o nosso filho de meio ano.
Nesta época de festejos e rica em demonstrações de afecto, parece-nos importante relembrar a nossa condição de médicos e exemplo de altruísmo. Não nos cabe juízos de valor, e apenas o assinalamos pelo laivo de tristeza que causou.
Entristeceu-nos o facto de vermos tantos pais com filhos ao colo, com grande parte das cadeiras ocupadas por adultos sem crianças. Não seria este facto significativo, se não se tivesse passado algo semelhante num congresso com muitas centenas de médicos. Neste, a condição de grávida não foi suficiente para a cedência de passagem numa casa de banho cheia. É verdade, que tal não é obrigatório pela lei que foi necessário recentemente impor, mas talvez seja a ausência de leis que regem a nossa conduta como médicos, e que mesmo assim praticamos, que nos torna (nem sempre reconhecida pela opinião pública no geral) uma profissão humana e muito além do profissional técnico.
A todos o desejo de um Ano 2018 cheio de muitas felicidades!