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Presidente do Colégio de Medicina Militar da OM é o novo Diretor Executivo do SNS

O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, considera que António Gandra d’Almeida, será um agregador de contributos positivos: referindo-se ao facto de deste cirurgião do Serviço Nacional de Saúde ser “um defensor do SNS”, o Bastonário congratulou o colega, frisando que tem condições para exercer, com qualidade, a função de Diretor Executivo do SNS. “É um homem com grande capacidade de liderança, que sabe ouvir e juntar pessoas”. A expectativa é que esta seja uma mudança muito positiva pois, da anterior DE-SNS, a Ordem dos Médicos não obtinha sequer resposta a múltiplas propostas e sugestões que foram sendo feitas, lamentou Carlos Cortes alertando para a natural necessidade de haver colaboração institucional para melhoria constante dos cuidados de saúde que são prestados à população.

Durante a Reunião Geral de Colégios em que António Gandra d’Almeida apresentou o seu agradecimento a todos os colegas, antes de deixar de ser presidente da direção da Competência de Medicina Militar da Ordem dos Médicos, o Bastonário manifestou a sua satisfação por ver reconhecida a qualidade dos médicos que fazem parte dos órgãos da OM. “É um bom sinal que estejamos a perder vários colegas” para as fileiras governamentais, enquadrou. Vários dirigentes dos Colégios da Especialidade fizeram igualmente questão de também manifestar total disponibilidade em colaborar com António Gandra d’Almeida quando tomar posse como DE-SNS.

Nesta Reunião Geral de Colégios de dia 22 de maio de 2024, em que, mais uma vez, participaram mais de uma centena de colegas, Carlos Cortes informou os Colégios do andamento de múltiplos processos, nomeadamente do Fórum Técnico-científico que irá de forma inédita agregar o trabalho dos Colégios com alguns dos contributos que as sociedades científicas podem dar. Além do ponto de situação quanto à revisão do Regulamento Geral de Colégios, foi abordada a valorização que Carlos Cortes defende que deve ser dada na formação médica às áreas de ética e deontologia médica mas também de liderança e gestão. Estas são matérias em que o dirigente máximo da OM definiu claramente os contributos que a Ordem dos Médicos pode e deverá dar e que já estão em curso, com a preparação das futuras ações de formação.