O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, visitou o Hospital Dona Estefânia e Maternidade Dr. Alfredo da Costa, esta quarta-feira, dia 16 de outubro, em Lisboa. As deslocações às instituições da Unidade Local de Saúde de São José fazem parte das visitas que Carlos Cortes está a realizar às urgências de hospitais em todo o país.
Durante os encontros, a comitiva da Ordem, os representantes do hospital e da Maternidade e os médicos discutiram os principais desafios enfrentados pelos médicos e profissionais de saúde e apontaram caminhos para a sua resolução. A sobrecarga dos serviços, o impacto da falta de recursos humanos, a necessidade urgente de condições adequadas de trabalho e a saúde mental dos médicos e médicas foram temas em destaque.
Em ambos os locais, o Bastonário reafirmou o compromisso da Ordem em lutar pela valorização da carreira médica e em defender ambientes de trabalho saudáveis com condições dignas, que contribuam para a melhor prestação de cuidados e saúde.
No Hospital Dona Estefânia, integrado na ULS de São José, a agenda incluiu uma reunião com o vogal do Conselho de Administração, Paulo Espiga, com o diretor clínico, João Coimbra, e com Paula Leiria Pinto, diretora clínica-adjunta do HDE. O Bastonário foi acompanhado pelo presidente da Secção Regional Sul da Ordem dos Médicos, Paulo Simões, e pelo tesoureiro da mesma secção, Luís Campos Pinheiro. A passagem pelo Serviço de Urgência do hospital aconteceu antes, juntamente com a diretora do serviço, Catarina Diamantino, que detalhou a organização de trabalho dos médicos e médicas que diariamente servem a população lisboeta.
Já na Maternidade Dr. Alfredo da Costa os representantes da Ordem reuniram com a Presidente do Conselho de Administração da ULS São José, Rosa Valente de Matos, com a Coordenadora do Serviço Urgência de Ginecologia e Obstetrícia, Teresinha Simões, Maria de Lurdes Castro, Responsável do Serviço de Anestesiologia, Ana Fatela, Diretora Clínica Adjunta, e Anabela Dias, Enfermeira Diretora Adjunta da MAC.
A reunião permitiu conhecer melhor o panorama das condições de trabalho dos médicos e médicas da instituição onde nascem mais de 3.330 crianças anualmente. Recorde-se que o fecho de urgências na área metropolitana de Lisboa este verão obrigou ao trabalho redobrado dos médicos e profissionais de saúde da Maternidade Alfredo da Costa.