Assinou-se ontem, 4 de julho de 2024, o protocolo que formaliza a criação do ForTeM, um espaço de reflexão, diálogo, disseminação de conhecimento, promoção da ciência e união em defesa da medicina e, consequentemente, da saúde das pessoas. A iniciativa do Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, enaltecida nas diversas intervenções pela oportunidade e pela visão de futuro, junta cerca de 170 organismos entre colégios, escolas médicas e sociedades científicas médicas. “É a maior plataforma de ciência médica do país”, enquadrou Carlos Cortes agradecendo a todos a forma consensual como acolheram a ideia deste fórum.
Embora alguns intervenientes tenham designado a assinatura deste protocolo como um momento único, Carlos Cortes deixou claro que o ForTeM “será tudo aquilo” que as pessoas envolvidas quiserem. Mas será garantidamente junção de esforços, convite à aproximação entre colégios e sociedades, entre Ordem e escolas médicas. “Este é um momento de aproximação muito importante, mas se o 4 de julho de 2024, com a assinatura deste protocolo, será ou não uma data histórica, serão as nossas ações e trabalho em conjunto que o irão determinar”. Mas, garantidamente, o caminho terá que ser este, considerou: “Para dar resposta aos desafios da atualidade, só uma classe médica unida, capaz de refletir, ter ideias diferentes e, mesmo assim, ser capaz de chegar a consensos para apresentar ao país as soluções de que necessita para a saúde”.
Também Paulo Simões, Presidente da Secção Regional do Sul, enalteceu a postura de abertura à sociedade civil que a OM, sob a liderança do atual Bastonário, tem assumido.
Helena Canhão, enquanto Presidente do Conselho das Escolas Médicas, alertou para a necessidade de se promover junto dos jovens estudantes de medicina uma cultura de colaboração em equipas alargadas e apelou a que, através da reflexão promovida no ForTeM “todos nos juntemos e contribuamos para uma formação pós-graduada cada vez mais avançada e de melhor qualidade”.