Tendo sido convidado a comentar as expectativas da Ordem dos Médicos em face do novo Governo que tomou posse esta semana, Carlos Cortes explicou aos jornalistas existir da parte da instituição o desejo de que este seja um período de diálogo construtivo. Referindo-se especificamente aos desafios mais urgentes, o Bastonário fez questão frisar que há um conjunto de aspetos que requerem a atenção imediata dos responsáveis políticos: da necessidade de melhoria das condições de trabalho nas instituições de saúde, às medidas que promovam tempo de investigação e uma formação de elevada qualidade a par do respeito pelos médicos e pela progressão na carreira, áreas que fazem parte do documento estratégico que o Conselho Nacional está a preparar para apresentar ao Ministério da Saúde. Mencionando que o programa do Governo para a saúde é “muito ambicioso” e que é fundamental passar das palavras à ação, Carlos Cortes deixou clara a disponibilidade da Ordem dos Médicos para pôr o conhecimento técnico impar que a instituição detém ao serviço da saúde das pessoas, na busca das melhores soluções para que Portugal possa prestar cuidados de elevada qualidade. Uma atitude de cooperação que tem sido sempre apanágio dos médicos e da sua Ordem.