Os factos que envolvem clínicas de ozonoterapia e que foram veiculados pela comunicação social merecem a intervenção da Ordem dos Médicos, uma vez que representam situações que podem colocar em risco a saúde dos doentes que acorrem a estes serviços.
Tendo em consideração que as situações relatadas podem consubstanciar crimes de burla, falsificação de documentos e usurpação de funções, a Ordem dos Médicos apresentou participações junto das entidades competentes, solicitando abertura de procedimento criminal ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Oeiras, e a intervenção da Entidade Reguladora da Saúde e da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS). À IGAS a Ordem dos Médicos manifestou, ainda, disponibilidade para acompanhar e colaborar em eventual ação inspetiva e auditoria.
Foi também solicitada intervenção da Ordem dos Enfermeiros e do Conselho Disciplinar Regional do Sul da Ordem dos Médicos.
Lisboa, 08 de janeiro de 2019