A Ordem dos Médicos defende que é fundamental apurar as causas que conduziram ao aumento da mortalidade infantil em Portugal. Dados divulgados pelo INE revelam que, em 2022, morreram 217 crianças até 1 ano de vida, o que representa um aumento relativamente ao período pré-pandemia.
Neste sentido, a Ordem dos Médicos exige a criação imediata de um grupo de trabalho na Direção-Geral da Saúde (DGS), com o objetivo de analisar as causas do aumento da mortalidade infantil, bem como apresentar respostas e um claro caminho a seguir para combater este problema alarmante.
A Ordem dos Médicos está disponível para dar o seu contributo através da colaboração do Colégio da Especialidade de Pediatria e do Colégio de Neonatologia.
Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos, alerta que “o aumento da mortalidade infantil é um problema complexo e que exige uma abordagem multidisciplinar e colaborativa”, sublinhando que é “imprescindível envolver todos os atores relevantes neste processo, incluindo os profissionais de saúde, as instituições de saúde e a tutela para perceber as causas e atuar nelas se for o caso”.
O Bastonário acrescenta que “Ordem dos Médicos está empenhada em trabalhar em conjunto com a DGS e outras entidades relevantes para encontrar soluções eficazes e duradouras para este problema.”
A saúde e o bem-estar das crianças em Portugal são uma prioridade máxima para a Ordem dos Médicos.