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Esta semana assinalam-se os 77 anos do Dia Internacional dos Direitos Humanos. A esse propósito, o Bastonário da Ordem dos Médicos recorda precisamente que “os Direitos Humanos não são uma abstração: ou vivem no quotidiano das pessoas ou não existem”. Em Portugal, o direito à saúde concretiza-se no SNS, responsável por avanços decisivos como a redução da mortalidade infantil e o aumento da esperança de vida. Mas os desafios acumulam-se: listas de espera, desigualdades territoriais e exaustão dos profissionais fragilizam este direito fundamental. Carlos Cortes lembra que não queremos viver num país em que, “em plena doença, ninguém deve ser deixado para trás por falta de dinheiro, de sorte ou de local de morada”. A defesa do SNS exige financiamento, inovação responsável e valorização de quem cuida. A pergunta central permanece: conseguiremos garantir que o direito à saúde não se torne uma promessa adiada? O Bastonário apela a um pacto social pela saúde que ultrapasse ciclos eleitorais pois "o SNS não pertence a um governo, pertence ao país".

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