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A Ordem dos Médicos (OM) criou grupo de trabalho para responder à falta de médicos nas zonas mais carenciadas do interior do país. Este grupo de trabalho vai dedicar-se a encontrar soluções para a carência de médicos em regiões de baixa densidade populacional para que seja possível dotar os serviços de saúde dos especialistas necessários. A iniciativa arrancou em Évora, numa reunião que juntou dirigentes nacionais, nomeadamente o Bastonário, Carlos Cortes, vários membros do Conselho Nacional - designadamente Paulo Simões, Manuel Teixeira Veríssimo e Filipa Lança - e os representantes dos conselhos sub-regionais. Coordenado por Fernando Salvador, presidente do Conselho Sub-Regional de Vila Real, o grupo de trabalho agora criado reúne representantes de todas as regiões e terá como missão apresentar, até ao final do ano, propostas concretas a entregar ao Governo e à Assembleia da República em janeiro de 2026. As soluções em estudo vão além de incentivos financeiros e de trabalho, incluindo medidas de integração comunitária, como a ligação a instituições de ensino superior. Para Carlos Cortes, só uma política nacional consistente permitirá travar a perda de especialidades médicas em distritos como Évora, Beja ou Portalegre, e garantir uma rede de referenciação que assegure cuidados básicos próximos de toda a população. Durante a reunião com as sub-regiões, o Bastonário efetuou um balanço preocupante sobre o estado atual da saúde em Portugal mas, numa atitude proativa de procura de soluções, enquadrou aos colegas presentes o trabalho que a OM está a preparar. Entre outras iniciativas, referiu um conjunto de 20 medidas estruturantes e uma proposta de nova carreira médica, a apresentar nas próximas semanas ao Governo e aos grupos parlamentares.

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