Dando continuidade à decisão de envolver de forma ativa os Colégios da Especialidade nas decisões técnicas da Ordem dos Médicos, o Bastonário convocou para esta semana mais uma Reunião Geral de Colégios para auscultar os contributos das respetivas direções em áreas de especial interesse para a defesa dos direitos dos doentes. Entre os temas principais deste encontro – no qual participaram mais de uma centena de especialistas – foi analisad a a necessidade de combater a prática de atos médicos por pessoas não qualificadas a par da análise da nova legislação de licenciamentos de Unidades de Saúde. E porque a solução deste tipo de problemas não pode ser casuística, Carlos Cortes explicou aos colegas qual está a ser a ação da instituição e enquadrou a intenção de “criar uma comissão/observatório de defesa do ato médico em que a Ordem dos Médicos se mantenha vigilante na defesa permanente dos direitos dos doentes a uma medicina de qualidade”. Com esta comissão pretende-se, por um lado, centralizar todas as queixas de usurpação de funções, prática ilícita de atos médicos e outras situações que ponham em risco a segurança das pessoas, fruto do introsismo de outros profissionais na área médica. Por outro, a comissão irá ser uma peça chave para ajudar o Conselho Nacional no desenvolvimento de uma estratégia de combate a essas situações.