Razões Técnicas para um Novo Hospital no Oeste. Este foi o mote do debate que decorreu no dia 26 de junho, no Centro Cultural de Congressos das Caldas da Rainha. A opinião foi unânime: a região precisa urgentemente de um novo hospital que substitua as três unidades dispersas (Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche), adaptado à dimensão da população, com mais valências, respostas mais diferenciadas para a população e maior capacidade de manter e atrair novos profissionais de saúde.
No debate, que foi organizado pelo Conselho da Cidade – Associação para a Cidadania, o bastonário da Ordem dos Médicos, na sua intervenção, começou por defender que “a zona do Oeste tem sido tradicionalmente carenciada e precisa de mais atenção do poder político para que se cumpram os princípios previstos na Constituição da República Portuguesa em termos de equidade e de um acesso à saúde não dependa do código postal dos cidadãos”.
Para o bastonário, “o mais importante é que um novo hospital no Oeste atraia massa crítica”, reforçou o bastonário, em referência às dificuldades que o atual centro hospitalar tem tido em fixar médicos especialistas de várias áreas.
O debate contou também com uma apresentação de Durão de Carvalho, engenheiro da Associação dos Engenheiros e Arquitetos Hospitalares, que adiantou algumas das necessidades que devem ser respondidas pelo novo hospital, quer em termos de capacidade de internamento, bloco e gabinetes de consulta, quer em termos de valências. Já António Curado, médico e membro do Conselho da Cidade, apresentou uma perspetiva histórica sobre os cuidados de saúde na região e reforçou algumas das principais carências que existem.
Reportagem completa em breve na edição nº 199 da ROM – Revista da Ordem dos Médicos