Lisboa viu nascer um novo espaço de homenagem a todos os profissionais que trabalharam com grande dedicação no combate à pandemia. A distinção, que teve menção especial para médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos de saúde, etc. não esqueceu as forças de segurança e todos aqueles que garantiram que quem ficasse em casa tinha acesso a bens essenciais. Uma obra que representa o sacrifício pessoal e familiar dos profissionais e a sua entrega ao próximo, assim como o sentido de serviço à comunidade.
Promovida pela Câmara Municipal de Lisboa, em estreita colaboração com a Associação da Calçada Portuguesa, a homenagem aconteceu dia 18 de março de 2023, na Avenida da República (em frente ao Campo Pequeno). No encontro, Paulo Carmo, artista autor da proposta vencedora do concurso lançado pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, explicou o conceito subjacente. O que o autor pretendeu com esta – que é uma das mais tradicionais formas de arte portuguesa – foi representar em calçada todas as profissões envolvidas, do setor da saúde às forças de segurança mas muito mais: quis ainda fazer menção a toda a diversidade de envolvimento, representada nos espaços entre “gotas” que têm uma disposição assimétrica, como evidenciou, etc.
Simbolicamente, a placa alusiva a esta homenagem foi descerrada no dia em que se completaram três anos da declaração nacional do estado de emergência, pelas mãos do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, auxiliado pelo bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, acompanhado por Filipe Froes e António Diniz, dois dos rostos mais visíveis do gabinete de crise da OM, e por outros representantes de várias profissões do setor da saúde.
Na cerimónia estiveram ainda presentes o presidente da Junta de Freguesia de Avenidas Novas, Daniel Gonçalves, o secretário-geral da Associação da Calçada Portuguesa, António Prôa, Diogo Moura vereador da cultura da CML e presidente da PORPAV – Associação da Calçada Portuguesa, entre muitos outros.