O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê a concentração de urgências hospitalares – na Grande Lisboa e no Grande Porto – e uma gestão dos hospitais com imposição de objetivos financeiros.
No Fórum TSF do passado dia 7, o bastonário da Ordem dos Médicos alertou que algumas destas medidas diminuem o acesso aos cuidados de saúde e, “objetivamente, diminuem a qualidade”. Miguel Guimarães mostrou-se ainda preocupado com o “secretismo” nas negociações com Bruxelas. Negociações que, teme, “podem levar a cortes cegos no Serviço Nacional de Saúde”.
Para Miguel Guimarães,”o combate ao desperdício faz-se mantendo a qualidade e mantendo o acesso aos cuidados de saúde”.
Em entrevista à TSF, sobre o mesmo, tema, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, Jorge Roque da Cunha garantiu que existe “falta de transparência” já que a informação agora revelada não estava disponível durante a consulta pública do documento. No mesmo plano, Noel Carrilho da Federação Nacional dos Médicos, entende que o Governo em vez de investir na saúde quer fazer mais com menos.
Ouça o Fórum TSF de dia 07/05/2021 na íntegra: