Medicação inalatória de manutenção a doentes com asma, durante a gravidez

Escolha não suspender a medicação inalatória de manutenção a doentes com asma, durante a gravidez.

A prescrição e utilização de fármacos durante gravidez constitui uma grande preocupação por parte do médico assistente e da grávida doente. As vantagens do tratamento da asma durante a gravidez, ultrapassam possíveis riscos associados aos fármacos atualmente recomendados. Por esta razão, a necessidade de manter um bom controlo de sintomas e prevenir possíveis exacerbações, justifica a necessidade do cumprimento da terapêutica da asma durante a gravidez. Nas doses recomendadas, os corticosteróides inalados, os beta 2-agonistas e o montelucaste não estão associados a um aumento de anomalias fetais.

Uma asma não controlada pode associar-se tanto a complicações fetais (parto pré-termo, baixo peso ao nascimento, aumento da mortalidade perinatal) como maternas (pré-eclampsia).

A informação apresentada nesta recomendação tem um propósito informativo e não substitui uma consulta com um médico. Caso tenha alguma dúvida sobre o conteúdo desta recomendação e a sua aplicabilidade no seu caso particular, deve consultar o seu médico assistente.

• Lim A, Stewart K, Konig K, et al. Systematic review of the safety of regular preventive asthma medication during pregnancy. Ann Pharmacother. 2011; 45:931-945.
• Murphy VE, Gibson PG. Asthma in pregnancy. Clinics in chest medicine. 2011;32:93-110
• Venkatesan P. GINA report for asthma. Lancet Respir Med. 2023 Jul;11(7):589.

Uma recomendação de:

Colégio da Especialidade de Imunoalergologia da Ordem dos Médicos

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Escolhas Criteriosas em Saúde