Os “erros podem sempre acontecer. Agora temos de minimizá-los”, afirmou Miguel Guimarães que defende que o Governo “já devia ter reforçado o staff da DGS e a capacidade de resposta”. Em causa estão os problemas identificados num estudo de uma equipa de 12 investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto sobre os dados das autoridades de saúde portuguesas sobre COVID-19.
Há vários exemplos de erros sobre os dados fornecidos pela DGS aos investigadores: três homens e uma mulher de 97 anos registados como “grávidos”, um doente com 134 anos, 19 casos confirmados em datas anteriores ao primeiro caso oficial diagnosticado em Portugal, entre outros.
Bastonário propôs, em abril, novo sistema de coleta de dados
O Bastonário da Ordem dos Médicos avançou ao Jornal Económico que em abril propôs um sistema de coleta de dados através da utilização dos estudantes de medicina nos hospitais públicos para ajudar no processo de gestão “Em abril, na primeira vaga da pandemia, cheguei a sugerir ao Ministério da Saúde a utilização dos estudantes de medicina nos hospitais públicos para ajudar no processo de gestão dos dados”, afirma Miguel Guimarães. Explica aqui que os estudantes de medicina “dominam bem a informática” e podem auxiliar este tratamento de dados “em salas backoffice dos hospitais, não tendo de estar nas urgências”.
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