No ano passado, as greves na Saúde provocaram 115 905 dias de ausência ao trabalho, um aumento de 70% face a 2016 (68 443). Médicos, enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e trabalhadores da Saúde protestaram nas ruas, alguns mais do que uma vez e por períodos mais ou menos longos. 2018 parece caminhar no mesmo sentido.
“Foi curioso, mas ao contrário do habitual, raramente se falou na remuneração dos médicos, em ganhar mais ou menos. Falou-se sobretudo na perda de qualidade da Medicina, na desestruturação do SNS e no problema das carreiras médicas que está a fazer com que as pessoas deixem o Serviço Nacional de Saúde”. referiu ao JN o bastonário da Ordem dos Médicos.