Carlos Cortes deslocou-se à Guarda onde reuniu com os colegas da unidade hospitalar dessa cidade, auscultando as dificuldades que se repetem nos vários serviços de todos os hospitais. No final da visita, o Bastonário apelou a que se informe devidamente a população das dificuldades das escalas para que esteja avisada se as equipas de urgência não tiverem o número mínimo de médicos para garantir a segurança clínica.
Carlos Cortes frisou considerar “muito lamentável que se tenha cancelado a atividade cirúrgica adicional” pois quem sai prejudicado dessa decisão de cancelamento são os doentes que necessitam dessas cirurgias. “Acrescentar dificuldades à lista de espera cirúrgica demonstra uma grande insensibilidade” e falta de capacidade de gestão dos hospitais, lamentou o dirigente.
A reunião com os médicos do Hospital da Guarda centrou-se nos graves constrangimentos no serviço de urgência, incluído nas especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ginecologia/Obstetrícia e Ortopedia e decorreu no Auditório do Hospital Sousa Martins, que está integrado na Unidade Local de Saúde da Guarda.
O Bastonário da Ordem dos Médicos foi acompanhado nesta deslocação pelo Presidente do Conselho Regional do Centro, Manuel Teixeira Veríssimo, e pelo Presidente da Sub-região da Guarda, João Pedro Silva.