No próximo dia 17 de junho vai realizar-se uma reunião, dinamizada pelas Organizações Médicas Europeias, sobre o flagelo da violência contra profissionais de saúde e acerca do burnout que afeta cada vez mais médicos por toda a Europa, com a agravante de existir agora um conflito a ser travado em território ucraniano.
Esta iniciativa será a quarta reunião do grupo que está a trabalhar afincadamente sobre estas questões, com o objetivo de mitigar ambos os fenómenos e de conseguir criar ferramentas que protejam efetivamente os profissionais.
O Conselho Europeu das Ordens dos Médicos (CEOM) propõe neste âmbito uma série de medidas, entre elas:
- O desenvolvimento, por parte das administrações hospitalares, de uma cultura de consideração e reconhecimento da violência contra os profissionais de saúde enquanto problema estrutural.
- A promoção de formação sobre como lidar com violência verbal, física ou psicológica que podem ser causa de burnout.
- Contratar, em número suficiente, capital humano de segurança e proteção dos trabalhadores.
- Suportar estas ações com mensagens permanentes indicando que a violência não é tolerável.
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