O trabalho suplementar atingiu os valores mais altos de sempre no primeiro mês do ano. A Ordem dos Médicos alerta para os sinais claros de exaustão.
Os dados disponíveis no Portal da Transparência do Ministério da Saúde mostram que os profissionais de saúde fizeram 2,3 milhões de horas extraordinárias nos hospitais em janeiro, mês em que os internamentos atingiram também os valores mais altos registados durante a pandemia. De acordo com o jornal “i”, mesmo no ano passado não se encontra um mês que supere este número de horas extra no Serviço Nacional de Saúde.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, olha com preocupação para o cansaço destes trabalhadores e refere que “a sobrecarga de trabalho é, neste momento, uma das principais queixas dos médicos”.