A pandemia COVID-19 desafiou a concepção tradicional de consulta, fazendo com que a teleconsulta ou consulta não presencial fossem utilizadas pela primeira vez de forma disseminada no Serviço Nacional de Saúde (SNS) de modo a que os cuidados de saúde fossem assegurados aos utentes.
Importa pois analisar a experiência dos médicos e dos utentes na utilização da teleconsulta, durante a pandemia, e identificar os benefícios que esta prática apresenta para o utente, para o médico e para o SNS. Importa também avaliar a sua viabilidade como complemento ou alternativa regular à consulta presencial de forma a reforçar a capacidade de prestação de cuidados de saúde, diminuir as desigualdades no acesso, fomentar uma melhor racionalização dos recursos disponíveis, tendo como objetivo melhorar a eficácia, a eficiência e a qualidade clínica.
A APT – Associação Portuguesa de Telemedicina, dedicada à promoção da telemedicina e de serviços de e-Health, em colaboração com duas médicas investigadoras do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Catarina O’Neill e Margarida V. Matias, está assim a desenvolver um estudo para avaliar a atividade de teleconsulta, durante e após a pandemia. A primeira fase do estudo consiste num questionário dirigido a todos os médicos do SNS com o objetivo de analisar a sua experiência e opinião sobre a utilização de teleconsulta / consulta não presencial.
Os investigadores informam que todos os dados fornecidos serão tratados de forma anónima e de acordo com o Regulamento Geral de Protecção de Dados transcrito para a legislação portuguesa.
O questionário pode ser respondido aqui: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfbMS54C0X9ndIftFfbRf_vnOkjrMNEVmZCaKg3TVYHwfU2bA/viewform
Para esclarecer qualquer questão acerca deste estudo poderá contactar as investigadoras através do e-mail estudoteleconsulta-apt@sapo.pt