A resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos doentes oncológicos degradou-se entre 2017 e 2020, conclui uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC), apontando uma “cada vez maior proporção das cirurgias a ultrapassar os Tempos Máximos de Resposta Garantidos [TMRG]” e a “existência de assimetrias geográficas significativas”. O TdC recomenda que o Ministério da Saúde aprove, publique e implemente “um plano quantificado e calendarizado de recuperação da actividade não realizada”, lê-se no documento.
A auditoria do Tribunal de Contas assinala que, entre 2017 e 2020, o crescimento da atividade cirúrgica no Serviço Nacional de Saúde “não foi suficiente” para fazer face ao acréscimo da procura, indicando também “assimetrias geográficas significativas”. No acesso a rastreios oncológicos para os cancros da mama, do colo do útero e do cólon e reto, os auditores sublinharam que “não foram atingidos os objetivos de cobertura geográfica e populacional” previstos para 2020.
A auditoria teve por objetivo examinar se o SNS garantiu, entre 2017 e 2020, o acesso atempado a cuidados de saúde na área oncológica, incluindo durante a disrupção no funcionamento em 2020, o primeiro ano da resposta à pandemia de Covid-19.
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