Assinalando a celebração do Dia dos Médicos Europeus (15 de maio), a newsletter Médicos y Pacientes, da OMC – Organização Médica Colegial de Espanha, entrevistou José Santos, médico português que preside ao Conselho Europeu das Ordens Médicas (CEOM), a propósito do impacto que a pandemia de COVID-19 teve nos profissionais na Europa, especialmente em termos de Ética e Deontologia. Numa entrevista em que abordou precisamente os desafios éticos que a pandemia colocou, José Santos frisa que “tratar com igualdade (igualitarismo) é diferente de tratar com justiça. Em algumas circunstâncias, os modelos de decisão passaram do deontológico ao utilitarismo, dependendo da gravidade da pandemia e dos recursos disponíveis, em cada estado membro”, enquadrando assim algumas das dificuldades que os médicos tiveram que enfrentar no último ano.
Referindo-se aos objetivos do CEOM, para o presente mas também para o pós-pandemia, o presidente do CEOM lembrou que devido a um “agravamento das condições económicas e sociais durante a pandemia” houve um recrudescimento tanto “de novas formas de violência” como da “incidência de burnout entre os profissionais de saúde”, áreas em que é essencial a prevenção e criação de medidas de proteção “que permitam a ajuda e tratamento” dos médicos afetados. A entrevista completa pode ser lida AQUI.