O Conselho Estratégico Nacional da Saúde (CENS) da Confederação Empresarial de Portugal alertou para o “grave subfinanciamento” do Serviço Nacional de Saúde, que apresentou um défice de 1.100 milhões de euros em 2021.
“Com a despesa efetiva a aumentar a 7% e a receita a ficar-se pelos 0,5%, o défice foi muito significativo, chegando a 1.100 milhões de euros, o que representa um enorme agravamento face ao previsto no Orçamento do Estado para 2021 (89 milhões de euros). O país encontra-se perante o maior défice orçamental alguma vez registado”, adiantou o CENS em comunicado.
Este órgão da Confederação Empresarial de Portugal reúne oito associações do setor, representando mais de 4.500 empresas que empregam cerca de 100 mil trabalhadores.
Segundo esta entidade, a execução orçamental do Serviço Nacional de Saúde (SNS) comprova a “situação de grave subfinanciamento, com as transferências do Orçamento do Estado a ficarem muito aquém das verdadeiras necessidades que decorrem da atividade assistencial”.
De acordo com o CENS, os dados da execução orçamental demonstram ser “imprescindível aumentar a dotação orçamental para cumprir compromissos, recuperar a atividade assistencial tão afetada pela pandemia e garantir o acesso aos cuidados de saúde de que os portugueses necessitam”.
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