O Centro de Saúde Militar de Coimbra foi palco, no último fim-de-semana, da campanha de vacinação contra a Covid-19, coordenada pelo bastonário da Ordem dos Médicos. Neste local, foram cerca de 600 os colegas que compareceram para receber a vacina a que, de outra forma, ainda não tinham tido acesso, apesar de terem sido considerados prioritários pelas autoridades competentes.
No total, perto de 4200 médicos socorreram-se do inquérito da Ordem dos Médicos para indicarem que estavam ainda por vacinar e, por todo o país, o sentimento foi de enorme gratidão, já que a vacinação permitirá que continuem a tratar dos doentes com mais segurança.
A primeira fase da imunização ficou assim concluída, mas Miguel Guimarães vai continuar a trabalhar com a Task Force para garantir que nenhum médico fica para trás e que os colegas que, entretanto, se inscreveram terão também direito à vacina. Simultaneamente, o bastonário está a sensibilizar a Direção-Geral da Saúde para a urgência de rever a norma que impede que os médicos que já tiveram Covid-19 possam ser vacinados nesta fase. Para a população em geral, vai insistir que vacinar com base no critério idade poderia ser mais ágil e gerar menos desconfiança e conflitos no plano nacional.
A campanha de vacinação arrancou no Porto, seguindo-se o Algarve, Lisboa e finalmente Coimbra, contando com a colaboração dos Polos de Lisboa e Porto do Hospital das Forças Armadas, com o Centro Hospitalar Universitário do Algarve e com o Centro de Saúde Militar de Coimbra. Em Coimbra, a ação contou com a presença do presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, da Conselheira Nacional Rubina Correia e de vários elementos do Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos.
“Esta parceria com os militares e com o CHUA foi essencial para concluirmos com sucesso esta primeira etapa de uma operação complexa e que mobilizou a Ordem dos Médicos. Quando as causas são justas e as lideranças ouvem quem está no terreno é possível encontrar soluções e, felizmente, o novo coordenador da Task Force foi também essencial para que chegássemos a bom porto”, destaca o bastonário, que coordenou e acompanhou no terreno todo o processo de imunização.