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Em prol de uma cada vez maior modernização da Ordem dos Médicos (OM), uma nova equipa foi constituída para “ajudar a resolver questões que possam comprometer a igualdade e os valores humanistas da OM e dos médicos” como disse Carlos Cortes, Bastonário da OM, no seu discurso durante a tomada de posse da Comissão para a Igualdade. O dirigente considera que esta comissão é um ponto de viragem no qual a OM age para criar uma “cultura institucional de respeito, de equidade e de inclusão.” É na defesa deste desígnio que nasce esta comissão, “de um imperativo ético e de uma exigência civilizacional”, a qual surge para defender a igualdade como “um valor estruturante da profissão médica”. O Bastonário referiu também que a medicina, na sua história, desenvolveu-se numa “profissão de excelência mas que ainda hoje persistem desigualdades inaceitáveis, desigualdades de género, étnicas e raciais, no acesso às posições de liderança, no reconhecimento do(a) médico(a), perante oportunidades de carreira e muitas outras”. No contexto atual “a OM não pode tolerar zonas de sombra num percurso que tem de ser claro, íntegro e coerente com os valores que jurámos defender”. A equipa da comissão é constituída pelos médicos e médicas Rafic Nordin, coordenador, Pedro Marques, Maria João Mateus, David Peres e Mónica Fonseca. Concordando com a visão do Bastonário, o especialista em Medicina Geral e Familiar, Rafic Nordin, acrescentou que acima de tudo é fundamental a “criação de um espaço onde todos os médicos que se sintam discriminados possam expressar as suas preocupações” e que é de maior importância o “estabelecimento de parcerias com instituições e organizações que partilhem os nossos valores e que contribuam para o avanço das políticas de igualdade no setor da saúde.”

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