A primeira Reunião Geral de Colégios juntou quase duas centenas de médicos a quem o Bastonário transmitiu o seu agradecimento pois “os Colégios são os órgãos vitais da Ordem”, uma Ordem que, recordou, não é “nem um partido político, nem um sindicato. É uma instituição que zela pela qualidade dos cuidados de saúde”. Este papel fundamental depende em grande medida do trabalho técnico-científico desenvolvido pelos Colégios da Especialidade. “Quero que neste mandato o nosso papel técnico seja valorizado e respeitado”. Carlos Cortes explicou a sua aposta no apoio aos Colégios, nomeadamente com a designação de um jurista dedicado a apoiá-los. Sobre a atual conjuntura no que se refere aos estatutos, o Bastonário foi perentório: “Quando defendemos o papel da Ordem na formação pós-graduada dos Médicos não é o poder de ninguém que está em causa! É a qualidade dos cuidados que prestamos. É o desenvolvimento da medicina em Portugal. É a manutenção no futuro de uma medicina de excelência”, enquadrou o Bastonário aos colegas presentes, frisando uma vez mais que o caminho tem que passar por “modernizar a Ordem e agilizar a relação com os vários organismos”, mas também o interface entre Colégios.