Especificamente sobre os problemas que se têm sentido nas urgências de Ginecologia e Obstetrícia um pouco por todo o país, a Ordem dos Médicos reafirmou o empenho em colaborar para ajudar o SNS e pediu garantias de segurança clínica no atendimento às mulheres grávidas. Após uma nova ronda de reuniões ao mais alto nível, o Bastonário Carlos Cortes deixou claro que a instituição nunca irá transigir em questões de qualidade, em defesa dos doentes de todas as idades.
Em declarações à Lusa no dia 15 de agosto, Carlos Cortes explicou a importância de aumentar a capacidade de resposta do serviço público de saúde. “Temos dificuldades em todas as urgências. A parte mais visível é na área das maternidades e temos soluções, umas delas têm de ser a curto prazo. Esta calamidade da dificuldade de recursos humanos, fundamentalmente médicos, precisa de soluções imediatas. Mas temos de ter medidas de médio e longo prazo para atenuar as dificuldades e aumentar a capacidade de resposta do SNS”.
Considerando que “a concentração de recursos é muito importante porque permite manter uma resposta de qualidade, com segurança”, Carlos Cortes frisou nessa entrevista que “em paralelo devemos avançar já com medidas que possam capacitar o SNS para contratar mais médicos, mais médicos especialistas, mais obstetras e mais ginecologistas, anestesiologistas, médicos da neonatologia”.